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Parque Marinho da Barra terá fiscalização intensificada durante Carnaval

Para proteger o ecossistema e preservar os naufrágios históricos localizados no Parque Marinho da Barra (área marinha de preservação ambiental localizada na região entre o Farol da Barra e o Forte Santa Maria), a Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Promoção Animal (Secis) seguirá com as fiscalizações durante todos os dias do Carnaval. A ação visa garantir a restrição do acesso de embarcações motorizadas não autorizadas na área da Unidade de Conservação de Proteção Integral.

Na última quinta-feira (09), técnicos da Secis realizaram uma reunião com representantes da Marinha do Brasil para alinhar os detalhes da operação que acontecerá durante a folia. “Algumas pessoas não sabem, mas a área que fica ao fundo do Farol da Barra faz parte de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Por isso, o acesso de embarcações motorizadas deve ser restrito, para evitar possíveis degradações dessa área que tem uma enorme variedade de vida marinha e grande potencial para o turismo ecológico”, explicou a titular da pasta, Marcelle Moraes.

A ação também contará com o apoio de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e Capitania dos Portos para a abordagem de embarcações motorizadas que porventura acessem a poligonal do Parque, para evitar impactos ambientais na área de preservação.

Ambiente marinho – Com uma área de mais de 300 mil metros quadrados, o Parque Marinho da Barra, primeiro e único da capital baiana, é uma unidade de conservação ambiental entre o Farol e o Porto como forma de resguardar o ecossistema marinho e o conjunto de patrimônios culturais da localidade. O projeto começou a ser discutido em 2014, com a participação do poder público e sociedade civil, e em 13 de abril de 2019 foi assinado o decreto de criação do parque, previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e na Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos).

Além das ações de preservação, que envolvem regras para o fundeio de embarcações, a regulamentação da prática de mergulhos e a restrição da pesca no local, há também uma preocupação com o fomento de atividades ligadas ao turismo ecológico, pesquisas científicas e práticas de educação ambiental.

Fonte e Foto: SECOM

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