A Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) promoveu na última segunda-feira (13) uma palestra sobre violência doméstica contra mulheres no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) da Boca da Mata. O evento integra as ações do Março Mulher.
“Essas ações são extremamente importantes para promover o diálogo sobre esse assunto, pois a violência doméstica é um problema de toda sociedade e não só das mulheres. Aliado a isso, o acesso à informação e a orientação jurídica são fundamentais para mudar essa triste realidade”, informou o secretário da Sempre, Júnior Magalhães.
A Sempre, através dos sete CREAS gerenciados pela pasta, oferta serviço especializado e continuado por meio de atendimento interdisciplinar, assegurando proteção social imediata, por meio do acolhimento institucional, promovendo a inclusão nos serviços socioassistenciais, realizando orientações direcionadas para a promoção de direitos, preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais, diante do conjunto de situações de risco pessoal e social.
“Foi muito maravilhoso porque a gente tirou muitas dúvidas jurídicas sobre a violência contra mulher. Foi maravilhoso, eu só tenho a agradecer porque o CREAS tem me ajudado em todos os termos para resolver os meus problemas. Eu agradeço muito à equipe”, comemorou Norma de Carvalho Botelho, assistida pelo CREAS há dois anos.
“Eu estou aqui, mais uma vez, participando de uma palestra que foi muito boa pra mim. Também foi muito boa a participação de advogados, que nos deram um direcionamento para procurarmos nossos direitos. Então, eu estou feliz por estar sendo acolhida”, Debora Pereira de Santana, assistida pelo CREAS.
Outras Atividades – No último dia 8, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o CREAS da Boca da Mata promoveu rodas de conversa e palestras sobre Saúde da Mulher e Planejamento Familiar, com a presença de profissionais de saúde do Centro de Ensino do Grau Técnico de Cajazeiras.
“Durante os atendimentos vamos identificando as demandas que não esgotamos no cotidiano e trazemos para o coletivo, visando a superação de toda violência que elas vivem e para que possam conhecer a história da outra, de forma que se sintam mais acolhidas, se enxerguem umas nas outras”, destacou a assistente social Caroline Sant’Anna.
Norma Nery, participante da ação, classificou o evento como muito importante para sua vida. “Tiveram coisas que eu, com 56 anos, aprendi hoje, até mesmo com outras histórias que vivenciei. Sempre que venho aqui saio outra pessoa, é sempre muito importante para minha vida”, destacou.
Fonte e Foto: SECOM
