Fabrício Fernandes | A bomba chamada “Tow In”

Adrenalina, diversão, amizade e acima de tudo muito aprendizado é o que posso dizer da minha segunda experiência no tow in aqui em Sprecks, Maui.

Dia lindo, Sol, água cristalina, zero de vento e ondas de 20 a 25 pés de face (para mim, bem maior).

A vibe foi irada, vários amigos na água, um crowd de Jetski, mas ondas pra todo mundo!

Às 6h40 da manhã recebi a ligação de Romulo me chamando pra ir com ele. Mesmo tendo trabalhado 13 horas no dia anterior, não pensei duas vezes. Pulei da cama, meti a prancha de Tow in no carro e às 8h da manhã encontrei com ele no píer de Kahului. Eu com zero de experiência em tudo, inclusive com uma life jacket horrível, ajudei a colocar o Jetski na água.

Checamos Píer 1 e fomos pra Sprecks. Tava todo mundo lá, Nena, seu filho Ian (13 anos, moleque casca grossa), Jason, Juan, Cadu, Yuri, Makoa, Kaipo, o pequeno Koa e Marcelo, fera braba que pegou na remada!

Errei muito, soltei a corda antes em várias ondas me colocando em situação de risco por inexperiência o que me fez tomar algumas bombas pesadas na cabeça . A maior delas, Graças a Deus, passei no limite. Fiz minhas orações pedindo proteção e com certeza fui ouvido. Consegui me manter em uma calma que não esperava e não passei grandes perrengues!

Os resgates me deixaram bem adrenalizados e em um deles quando Romulo saltou uma onda, caímos os dois do Jet e a quilha da prancha dele bateu em minha mão. Mas foi só o susto!

Pra quem tem apenas 5 caídas de Tow in, Romulo tá um monstro, pilotou muito, me colocou em cinco ondas, sendo que em uma delas tive o prazer de dividir com meu amigo Brett. Os resgates foram perfeitos e claro, dropou várias bombas.

Nena ainda me colocou em mais uma, depois de eu ter errado umas sete ondas soltando a corda antes ou caindo no quique da onda.

Experiência, aprendizado e gratidão a Romulo, Nena e Deus!

Fabrício Fernandes
@faunning