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Daniella Firpo e Alejandro Fasanini fazem lançamento mundial de “Essa Vida Esse Amor”

Com canções que fazem homenagens a heróis da vida real e com clipe “Marielle, a rosa do asfalto”, música feita especialmente para Marielle Franco

Daniella Firpo (voz e letras) e Alejandro Fasanini (música, arranjo e direção musical) assinam o novo álbum de canções inéditas “Essa Vida Esse Amor”, uma refinada homenagem à música brasileira, fruto da criatividade de dois artistas latino-americanos radicados na Itália. O lançamento mundial, que acontece a partir da Itália, será realizado nas redes sociais no dia 31 de março. Em “Essa Vida Esse Amor”, a “cantautrice” brasileira e o compositor argentino se uniram para criar dez canções que refletem a alma brasileira e que combinam o calor dos ritmos e melodias do Brasil com o compromisso social, homenageando personagens que, com o seu empenho civil, têm contribuído para a luta pelos direitos humanos em todo o mundo.

Confira – linktr.ee/essavidaesseamor

Clipe – “Marielle, a rosa do asfalto”

Sete das canções são homenagens : a Marielle Franco, ativista pela defesa dos direitos humanos e da mulher, assassinada em 2018 (Marielle, a Rosa do Asfalto); a Helen Keller, surdocega, e sua assistente Anne Sullivan, que lutaram pela melhoria da qualidade de vida dos deficientes (Helen e Anne); a Hadizatou Mani, empenhada na defesa dos direitos humanos na Nigeria (A Hadizatou Mani); a Claudio “Pocho” Lepratti, ativista argentino, morto durante a grande crise econômica e social argentina (Al Pocho Lepratti); a Davi Kopenawa, xamã e líder do povo Yanomami do Brasil, engajado na batalha pela defesa dos direitos indígenas e pela preservação da floresta amazônica (A Davi Kopenawa);  a Chico Buarque, cantor, compositor e escritor, símbolo da música popular brasileira (“A Chico”) e a Chiquinha Gonzaga, primeira regente mulher brasileira e primeira grande compositora de música popular (“As Alas de Chiquinha”).

As outras três canções são dedicadas à vida e à necessidade de vivê-la plenamente. Abrem o disco “Tambor”, onde o ritmo que surge desse instrumento musical se torna símbolo de vitalidade, fraternidade e mistura de povos; e “Menina Bahia”, onde a vida é cantada através do mistério do nascimento. Encerrando o álbum é feita uma homenagem à vida e um convite para viver intensamente cada momento, com a canção Essa Vida Esse Amor”, faixa que dá título ao álbum.

O som

A musicalidade passa por diferentes estilos, desde sonoridades mais influenciadas pela música popular brasileira, com suas melodias e grooves percussivos típicos, até outras de concepção mais original onde a vitalidade rítmica dá lugar ao canto sonhador de Daniella, que se amalgama a um arranjo de maior complexidade compositiva. Arranjo este sempre muito preciso e sofisticado, como é habitual em Fasanini, um músico de formação clássica que adora misturar timbres instrumentais para encontrar novas texturas. A riqueza instrumental se combina bem com a profunda e aveludada voz de Daniella, sempre rica de nuances.

As letras das músicas utilizam uma linguagem rica de imagens poéticas, onde a gratidão aos que se sacrificaram pela liberdade e pela democracia se alicerça no amor ao ritmo e à dança e na aspiração à fraternidade entre os povos, tão própria da cultura mestiça do Brasil. Histórias de memoráveis seres humanos que, com os seus gestos e atitudes, entraram em sintonia com a vida e com o amor nos deixando um legado valioso e inesquecível. “Essa Vida Esse Amor” é um disco que faz uma homenagem musical a quem, com coragem e conhecimento profundo, mudou o mundo. 

Quem participa de “Essa Vida Esse Amor”

Gravaram as faixas músicos brasileiros, que mantem um forte vínculo com a tradição musical do nosso país, e italianos.

Músicos brasileiros

Luciano Salvador Bahia – violão

Ledson Galter – contrabaixo

Victor Brasil – bateria

Alexandre Lins – percussão

Músicos italianos

Ivan Gambini – direção de orquestra e marimba

Cristina Flenghi – flauta

Gigi Faggi – trompete e concha de mar

Alessandro Fraticelli – corno

Giuditta Longo – violino I

Lucia Sperandio – violino II                                           

Alice Agostinelli – viola                                                                                    

Andrea Agostinelli – Violoncelo

Giacomo Dominici – contrabaixo

Ivan Gambini – percuss]ao e marimba

Músico argentino    

Guillermo Capocci – guitarra (músico convidao em “Tambor”)

Produção – Sonicart Music Production

Engenheiro de som – Maurizio Moretti

Fotos CD – Vittorio Colamussi

Projeto de layout – Ardo Quaranta

Mais sobre as músicas homenagem

Marielle Franco, ativista pela defesa dos direitos humanos e da mulher, assassinada em 2018 (Marielle, a rosa do asfalto). O Brasil de hoje é um país que perdeu o vínculo com sua infinita diversidade – tesouro único – mas que não quer calar as injustiças. A voz de Marielle resta, ficou entre nòs para nos dar coragem, para resistir, “és a flore m meu peito” , semente do amanha.

Vídeo da musica:

Helen Keller, surdocega, e sua assistente Anne Sullivan, que lutaram pela melhoria da qualidade de vida dos deficientes (Helen e Anne). Nada é impossível, o amor liberta e o conhecimento profundo pode transcender o muro da cegueira. Não há limites para o engenhoso espírito humano

Hadizatou Mani, empenhada na defesa dos direitos humanos na Nigeria, luta junto com outras mulheres contra a escravidão ainda presente no seu paìs (A Hadizatou Mani).

Claudio “Pocho” Lepratti, ativista argentino, morto durante a grande crise econômica e social argentina (Al Pocho Lepratti). A generosidade e o altruísmo “plantam o céu na terra” em uma ordem social contrastante que ora tira, ora dá. 

Davi Kopenawa, xamã e líder do povo Yanomami do Brasil, engajado na batalha pela defesa dos direitos indígenas e pela preservação da floresta amazônica (A Davi Kopenawa). A floresta, vasta e sem limites é o reflexo do céu. Ainda podemos  acreditar que a mãe terra é um jardim onde nasce a flor, a flor que somos nós.

A Chico e As alas de Chiquinha são duas homenagens a compositores brasileiros e ícones da música deste país: Chico Buarque, cantor, compositor e escritor, símbolo da música popular brasileira e Chiquinha Gonzaga, primeira regente mulher brasileira e primeira grande compositora de música popular. Na música de dedicada a Chico (“A Chico”)  a letra compõe um texto com títulos de canções suas que colocados em sequencia expressam um sentido.

Em “As alas de Chiquinha” o sentido da letra é a força de viver de Chiquinha expressa em frases como “quem não riu, quem não pulou, quem não amou, quem não sofreu e não gozou o querer não soube viver… Dança mulato meu tangos tribais, sambas tais, polcas mais, tão sensuais, tão além. Ė carnaval, sou Brasil, céu anil, negra cor que é em mim choro e ardor.”

Disseram do disco

“O disco de Daniella e Alejandro é uma lindíssima homenagem ao Brasil! Beberam dessa fonte e devolvem com excelência em forma de música! Um trabalho lindo e de pessoas cuidadosas e emocionadas! ” (Guinga)

“Como canta bonito essa moça!” (Chico Buarque)

“‘Essa Vida, Esse Amor’ evoca um Brasil bonito, amoroso e musical. Disco feito com muito capricho, delicioso de ouvir”. (Zeca Baleiro)

Daniella Firpo

Cantora e compositora brasileira, nascida em Salvador, Daniella Firpo aprendeu desde cedo o canto da sua terra com a mãe (professora de violão) e ouvia a voz do pai, cantor de ópera (de origem italiana). No Brasil amadureceu várias experiências musicais antes de chegar à Itália, ocupando desde cedo um lugar de destaque no panorama baiano. Participou de diversos festivais e eventos culturais do estado e entre 2003 a 2007 marcou presença em importantes emissoras e programas nacionais.

A Itália entrou no coração de Daniella desde que ela foi convidada especial, representando o Brasil, no Internazional Ferrara Buskers Festival em 2006, o mais importante festival de artistas de rua da Europa (junto com Peu Meurray e Raimundo Nova, formando um trio) e depois para o Festival Castellaro (Brescia) e na ilha de Ischia (Nápoles), onde estabeleceu um intercâmbio cultural profundo com outros músicos de todo o mundo e com o público. Graças ao Ministério da Cultura do Brasil em 2008 Daniella realizou o Conferência-Concerto ‘Incontro com Brasil’, uma viagem pelo universo cultural brasileiro, obtendo grande repercussão. A partir daí se transferiu para a Itália, sendo convidada para diversos eventos culturais no ambito do Jazz e da World Music que a projetaram no panorama musical italiano, iniciando uma frutuosa atividade artística.

Entre concertos pela Itália participou do “Umbria Jazz”, “Toquinho Toro Festival”, “Festival Latino Americando di Milano”, “Lucca Jazz Donna”, “La Vein of Jazz” “International Meeting Premio d’Autore-Monopoli”, “Brasil Festival”, “Garda Jazz”, “Galego Jazz”, “Pisa Musicastrada”, “Ecosuoni Festival”, “Experimenta Umbria”, e tem se apresentando em teatros e clubes de Jazz, incluindo “Il Torrione” (Ferrara no Jazz Club), Bebop Jazz Club (Roma), Teatro Alessandrino, Teatro Predappio, Museu da Música (Bolonha), Regensburg Jazzclub (Alemanha), Unterfahrt (München), Museu Cà la Ghironda, Teatro Granarolo, Teatro Trevi, Bravo Caffè e Blue In. Nos últimos anos tem tambem cantado em espetaculos teatrais e realizado a trilha sonora de recitais de teatro canção.

Em 2016 gravou “Vento di Bahia e Nebbia” (AlfaMusic 2016), primeiro álbum lançado na Itália. É um casamento entre as suas origens – raízes profundas entre tradição brasileira e inovação – e as suas influencias musicais dos anos vividos na Italia combinando as vertentes das duas culturas. Daniela cria assim uma sólida ponte entre a Bahia cheia de ventos e a nebulosa Ferrara (onde vive hoje), entre povos e culturas.

Em 2017, “Destino”, o primeiro single do álbum, integrou a shortlist de canções finalistas do Prêmio Andrea Parodi 2017, o mais importante Festival de World Music da Itália. No mesmo ano a artsita foi vencedora do Prêmio Internacional Bianca D’Aponte 2017. Entre 2018 e 2021 Daniella lançou três discos com produçoes entre Italia e Brasil, em uma simbiose entre musicos de diferentes continentes. Paralelamente à sua atividade concertística Daniella Firpo divulga a história e a cultura da música brasileira por meio de seminários em escolas e instituições. A artista tambem tem organizado o “Brasil Festival Ferrara”.

Alejandro Fasanini

Alejandro Fasanini é um compositor argentino radicado na Itália, detentor de vários prêmios como nos festivais Delle Orchestre di Roma e  Della Canzone Italiana di Pesaro e indicado ao 21st Award Latin Grammy, com o álbum Contemporary Tango Trilogy. Com sólida formação musical, se formou pelo Conservatorio Julián Aguirre”, na Academia Nacional del Tango, nas Scuolas di Musica Popular Avellaneda e di Musica Sebastian Piana, todas em Buenos Aires, na Argentina e é mestre em composição musical com Luis de Pablo, na Fundação SGAE, em Madri, na Espanha.

Tem sete discos de sua autoria: “Reo que Confiesa” 1999, Barcelona, Espanha. “Tentación Tango”, 2010, Milão, Itália, “Intuición Tango”, 2013, Alessandria, Italia, “Contemporary Tango Trilogy”, Pesaro, 2019, Italia, “Sonatas para Vivir”, Pesaro, 2020, Italia,”Claudia Toscano y la Orquesta Hijos Iilegítimos de Astor”, 2021, Buenos Aires, Argentina e “Rssa Vida Esse Amor, 2023, Itália.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Daniella Firpo e Alejandro Fasanini – Doris Pinheiro
Foto: Divulgação

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