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Juazeiro: No Dia Nacional da Educação de Surdos e da Língua Brasileira de Sinais, Prefeitura celebra ações assertivas para o desenvolvimento de práticas inclusivas e de respeito às diferenças

Consolidada como o meio legal de comunicação objetiva e expressão da comunidade surda, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é formada por gestos, sinais e expressões, o sistema possui natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, e foi reconhecida pela Lei 10.436/2002

No último domingo (23) e nesta segunda-feira (24) são comemorados, respectivamente, o Dia Nacional de Educação de Surdos e o Dia da Língua Brasileira de Sinais (Libras), datas criadas para celebrar as lutas e conquistas da escolarização de estudantes surdos e a integração no ensino regular. Com comemoração em dose dupla, a Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), celebra a realização de ações assertivas para o desenvolvimento de práticas inclusivas e de respeito às diferenças.

Consolidada como o meio legal de comunicação objetiva e expressão da comunidade surda, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é formada por gestos, sinais e expressões, o sistema possui natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, e foi reconhecida pela Lei 10.436/2002 como a primeira língua da comunidade surda brasileira, sendo a segunda Lingua Portuguesa. Considerando sua importância para a socialização e comunicação, a gestão Suzana Ramos, implantou a Escola de Idiomas, iniciativa pioneira no município, que tem a missão de promover o ensino da libras e línguas estrangeiras para servidores e estudantes da rede municipal, matriculados entre o 4º e 9º ano.

“A Escola de Idiomas promove o ensino da Libras tanto para adolescentes quanto para professores da rede. Quanto aos professores, o curso configura-se como um aperfeiçoamento muito importante pelo caráter inclusivo que essa ferramenta permite aos docentes, afinal é com esse estudo específico, que vários alunos conseguirão ser alcançados no trabalho desse professor. É importante ressaltar que o curso é ministrado por um professor surdo e auxiliado por um intérprete. A presença do professor fomenta esse aprofundamento na comunidade surda, criando uma aliança entre a agenda própria da escola e a agenda da comunidade, expandido até a esfera nacional”, comentou George Cabral, coordenador da Escola de Idiomas.

De acordo com George Cabral atualmente a Escola de Idiomas dispõe dos cursos de Libras, Inglês e Espanhol, totalizando mais de 200 vagas ofertadas, com 65 alunos cursando a Língua Brasileira de Sinais. “Um dos benefícios principais ofertados para esses estudantes, é poder proporcionar melhores oportunidades no mercado de trabalho, formando cidadãos fluentes em Libras, intérpretes da língua de sinais, com acesso a espaços de trabalho inclusivos”, finalizou George.

Carlos Eduardo Ribeiro é um aluno surdo e está matriculado no curso de Libras, que conta com professor e intérprete. Sua mãe, Emile Borges Ribeiro, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento pessoal do filho. “Eu acho importante aprender, principalmente, para ele, quando tiver maior, na adolescência, adulto. Eu ainda não sei Libras, mas pretendo aprender e acho importante para o desenvolvimento dele”, explicou a mãe.

De acordo com o secretário de Educação, Wank Medrado, a Escola de Idiomas reafirma o compromisso da gestão com iniciativas que viabilizam o processo de inclusão, por meio de políticas públicas assertivas de inclusão. “A gestão Suzana Ramos, tem desenvolvido constantemente políticas públicas assertivas de inclusão, facilitadoras do avanço da Educação municipal. A Escola de Idiomas, além de ser uma iniciativa pioneira da gestão, é também um marco da democratização da educação, que tem se desenvolvido de forma plural, inclusiva e integrada, promovendo espaços de representatividade, inclusão e conquistas”, disse Wank.

Fonte / Imagem: PMJ

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