A secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo, destacou que este tipo de mobilização é decorrente da identificação de violação de direitos em todos os locais, inclusive em espaços de lazer
A Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) promoveu, na manhã da última sexta-feira (05), uma abordagem na orla de Itapuã. A iniciativa faz parte do Maio Laranja, que conta com um conjunto de ações durante todo o mês, em combate ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil. A mobilização nas praias, batizada de “Vamos Proteger: crianças e adolescentes”, entregou panfletos e orientou à população como lidar caso presencie alguma situação de violação dos jovens.
A secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo, destacou que este tipo de mobilização é decorrente da identificação de violação de direitos em todos os locais, inclusive em espaços de lazer. “Então, nós temos que ficar atentos à erotização infantil, à exposição de crianças em ambientes coletivos e conscientizar as pessoas nesses lugares, onde estão se divertindo, chamando a atenção de que não podemos descansar um só minuto na observação pela garantia e preservação dos direitos das nossas crianças e adolescentes.”
A autônoma Helena Gomes, de 31 anos, acompanhava a mãe, comerciante local, e outros membros da família, na orla de Itapuã. Ela aprovou a iniciativa e elogiou o trabalho da SPMJ no combate. “A violência está demais, então concordo, com certeza, que ações como essa devem ser feitas, pois existe muita maldade com as crianças e vemos muito isso. Esses dias mesmo, vi um caso que me chocou, com uma jovem de 12 anos, então é bom passar para as pessoas sobre isso. O máximo de cuidado que a gente puder tomar com as crianças, é o melhor que fazemos”.
Próxima parada – Na segunda-feira (15), a mobilização seguirá para a Ribeira, nas imediações do Bogari, a partir das 10h, também conscientizando e mobilizando comerciantes e residentes na área. A coordenadora da Diretoria da Infância e Juventude (DIJ) do órgão, Dinsjani Pereira, explicou a escolha dos locais.
“Itapuã e Ribeira, por exemplo, são duas praias que possuem maior fluxo de crianças circulando ou trabalhando. No ano passado, fomos ao Farol da Barra. O intuito é, neste corpo a corpo, fazer as pessoas entenderem o que é o assunto e como denunciar situações de risco”, declarou.
Denúncias – Caso o cidadão queira denunciar algum caso de abuso contra crianças e adolescentes, ele pode acionar um dos 18 Conselhos Tutelares de Salvador. Além disso, é possível formalizar a solicitação através do Disque 100, que é a Central de Atendimento às Violações dos Direitos Humanos, ou através do 181 ou 190, da Polícia Militar.
Fonte: SECOM PMS
Foto: Bruno Concha