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Lauro de Freitas: Programa Educarte da rede municipal reforça aprendizado de estudantes através da arte e do esporte

As atividades do Programa Educarte nas escolas começaram a ser desenvolvidas no início do ano letivo de 2023.

Como estratégia de contribuir para a formação de crianças e jovens, a Secretaria Municipal de Educação de Lauro de Freitas (Semed) desenvolve o Programa Educarte dentro de unidades escolares e demais equipamentos públicos, para educar através da arte e do esporte. Dentre as atividades do projeto, estão as oficinas práticas de arte circense, maculelê, capoeira, futsal, karatê e música. 

Inicialmente, o Programa Educarte está sendo desenvolvido em dez escolas da rede municipal. De acordo com Idaci Ferreira, coordenadora de Projetos Especiais Cidade Educadora da Semed, a perspectiva é de ampliação. “O programa é produto de um trabalho de arte-educação que já existe no município há vários anos, com ênfase no pedagógico, porque conta com formação de arte-educadores, tem planejamento e interação com as escolas”, explicou. 

As atividades do Programa Educarte nas escolas começaram a ser desenvolvidas no início do ano letivo de 2023. Entre as unidades de ensino que participam, a Escola Municipal da Vila Praiana reforça o aprendizado de estudantes por meio das práticas de arte circense, que envolvem aulas de teatro com perna de pau, malabares com bolas, aros, lenços, pratos e bastões, e se movimentar com monociclo. 

Para o arte-educador, Artêmio Luz, as práticas de arte circense ajudam a desenvolver as coordenações motora e cognitiva, estimulam a interação em grupos e colaboram para o rendimento escolar e comportamental. “Aqui na escola trabalhamos com crianças de sete a 12 anos. São estudantes do 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental que aprendem outras formas de se expressar no mundo, através do encontro com a arte”, frisou.

A estudante Nadine Souza, do 5º ano, revela que as aulas de perna de pau são as melhores. “Depois que você aprende a andar na perna de pau tudo fica fácil. Eu já sei descer escada, ladeira, ainda faço os movimentos com os lenços, o segredo do equilíbrio é não ficar parado”, ressaltou. Já para Caio Santana, 11 anos, se mover em cima do monociclo é divertido. “Eu ainda treino malabares também, mas gosto mais de me equilibrar no monociclo”, disse. 

Em outra unidade de ensino da rede, no Centro De Atenção Integral À Criança E Ao Adolescente (Caic), a professora Renilda dos Santos desenvolve aulas de maculelê. “Esse é um trabalho que faço há mais de 26 anos na comunidade e que trago para dentro da escola nos dois turnos, matutino e vespertino. No maculelê temos as gingas de capoeira, o samba de roda, além de trabalhar o amor e o respeito entre os estudantes”, relatou.

Além das atividades desenvolvidas nas escolas, o Programa Educarte ainda atua com a linha de territórios, onde os envolvidos levam para os espaços públicos diversas oficinas, como o exemplo das aulas de inclusão digital no infocentro da Estação Cidadania (Pec 3000), em Itinga. Wagner Silva, que estuda na Escola Municipal Vovó Ciça, faz o curso de informática no contraturno escolar. “Eu já aprendi a formatar o texto, colocar imagens, e isso é bom porque ajuda a fazer os trabalhos da escola”, contou.

Fonte: SECOM PMLF
fotos: Raphael Muller / Wandaick Costa

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