A atividade foi promovida através da Superintendência de Políticas sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis (Suprad).
coordenador de Gestão e Monitoramento da Suprad, Vinícius Rocha; a advogada e pesquisadora em Direitos Humanos, Maíra Vida; a assistente social do Instituto Aconchego, Cynthia Hage; e o teólogo e pastor da Igreja Batista de Nazareth, Luciano Santana, que é mestrando em Cultura e Sociedade pela UFBA.
A titular da Seades, Fabya Reis, explicou que as Organizações da Sociedade Civil contribuem para que as políticas públicas sobre drogas sejam efetivadas junto às pessoas em situação de vulnerabilidade. “É importante pontuar as diretrizes do Bahia Viva para que se tenha um plano de trabalho compatível com ações adequadas nas unidades de acolhimento. É preciso pensar no acolhimento com respeito à diversidade, como a questão racial, da orientação sexual, das mulheres e todo o público alcançado pelos nossos serviços. Tudo isso, obviamente, garantindo a qualidade das equipes multidisciplinares”, ressaltou.
O superintendente da Suprad, Gabriel Oliveira, destacou que a capacitação do programa tem como intenção a qualificação dos serviços. “As pessoas que atendemos e assistimos têm desejos e sonhos, e nós, como Governo do Estado, juntamente com os parceiros executores do Bahia Viva, acolhemos elas através dos nossos equipamentos. Essas pessoas precisam ter os seus direitos garantidos”, disse.
A diretora da Casa de Reintegração Social Nova Vida, Delma Pedra, contou que é necessário melhorar constantemente as práticas e metodologias adotadas nos atendimentos. “Precisamos procurar cada vez mais nos capacitar para melhor atender nossos acolhidos, com respeito às individualidades e autonomia dos assistidos. Devemos partilhar essa mesma luta. O processo de parceira com o Governo da Bahia tem sido essencial para os avanços e melhorias dos trabalhos realizados nas Comunidades Terapêuticas”, exaltou.
Sistema Bahia Viva
O programa tem como objetivo ofertar vagas gratuitas para o acolhimento residencial transitório de pessoas em uso abusivo de Substâncias Psicoativas (SPA) através de parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSC) que mantêm, em diversos territórios, as Comunidades Terapêuticas (Cts).
O Edital 003/2022 celebrou sete termos de colaboração com as CTs localizadas na Bahia e divididas em dois lotes. O Lote 01 selecionou cinco organizações que estão executando ações relacionadas ao acolhimento e tratamento psicossocial de usuários de SPA, do sexo masculino, maior de 18 anos, disponibilizando 25 vagas. Já o Lote 02 selecionou duas organizações, do sexo feminino, inclusive gestantes, lactantes e puérperas, maiores de 18 anos, disponibilizando também 25 vagas.
Fonte / Foto: Ascom Seades