BrasilEsporte

Atletismo: Brasil vence Sul-Americano histórico, com tríplice sub-10 nos 100 m

O Brasil é o campeão sul-americano de atletismo 2023. Além de manter a hegemonia no continente, com 425 pontos (225 no feminino e 200 no masculino) e 44 medalhas (19 de ouro, 15 de prata e 10 de bronze), a seleção brasileira protagonizou disputas históricas no 53º Campeonato Sul-Americano, encerrado no último domingo (30), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.

O evento teve ampla cobertura da imprensa nacional e internacional. Mais de 420 mil pessoas assistiram a transmissão pela TV Atletismo Brasil, Canal Olímpico do Brasil e Cazé TV.

O estádio foi palco dos 100 metros mais rápido já realizado em solo nacional, com a quebra dos recordes brasileiro por Erik Cardoso, em 9.97 (0.8), sul-americano e mundial sub-20 com Asinga Issamade, do Suriname, em 9.89, e o colombiano Ronal Longa Mosquero em terceiro lugar, com 9.99. Assinga, atleta do Suriname, de apenas 18 anos, foi eleito o melhor da competição por seus feitos. Entre as mulheres o destaque foi a peruana Mary Luz Andia, por seu resultado nos 20.000 m marcha atlética. 

O Brasil também deixou a competição com três índices para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, e para o Mundial de Atletismo de Budapeste, Hungria, de 19 a 27 de agosto: Erik Cardoso, nos 100 m (9.97), Lucas Carvalho, nos 400 m, com 44.79, e Almir Cunha dos Santos, o Almir Jr., no salto triplo, com 17.24 m (0.6). 

O Brasil manteve a sua longa hegemonia na história do Campeonato Sul-Americano Adulto. A seleção brasileira conquistou a 34ª vitória na categoria masculina em 53 edições, tendo alcançado a 25ª consecutiva. No feminino, em 42 competições na história, as brasileiras ganharam também a 34ª – a 26ª em seguida.

A Colômbia foi a segunda colocada no geral, com 237 pontos e também no naipe feminino, com 150. A Argentina foi vice-campeã por equipes no masculino, com 93. O Chile foi o terceiro colocado em tudo, no geral (160 pontos), no feminino (70) e no masculino (70).

Também no quadro de medalhas a boa performance do Brasil prevaleceu com 44 medalhas, 19 de ouro, 15 de prata e 10 de bronze. A Colômbia ficou em segundo no quadro de medalhas com 26 (7, 10 e 9) e a Argentina foi terceira com 14 medalhas (6,4 e 4).

“Tivemos um Sul-Americano histórico no Brasil com tríplice sub-10 nos 100 m e a quebra de um recorde mundial sub-20. É a segunda vez que isso acontece, o último tinha sido em 1981, simplesmente do Joaquim Cruz. A World Athletics ligou pedindo uma série de documentos técnicos e nos informou que fazia 42 anos que não era batido um recorde mundial no Brasil. Em todas as seis etapas tivemos bons resultados e não só nossos – foi a melhor campanha do Chile em 50 anos”, avaliou Wlamir Motta Campos, presidente do Conselho de Administração da CBAt.

“Para o Brasil tivemos bons resultados, boas marcas, quebra dos recordes dos 100 m de 35 anos, dos 400 m, que tinha 22 anos, e índices para os Jogos Olímpicos. A avaliação é a melhor possível. Não é fácil fazer um Sul-Americano Adulto, muitos investimentos, demandas grandes, mas estou muito feliz porque correu tudo certo. E os atletas fizeram com que valesse a pena. O Brasil manteve a hegemonia no continente, mas sabendo que outros países se aproximam, o que é importante porque nos tira da zona de conforto”, completou Wlamir.

Fonte: ASCOM CBAt
Foto: Wagner Carmo/CBAt

Related posts

“Não tem cidade no Brasil com uma política para o esporte tão estruturada como Salvador”, diz Bruno Reis

Fulvio Bahia

Homicídios e pobreza são desafios do Brasil em comparação no G20

Fulvio Bahia

Brasileiras levam prata em etapa da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais