A Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Saúde, promoveu na última sexta-feira (11), uma atividade alusiva ao Dia dos Pais para pacientes que são assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial II Guito Guigó, localizado no bairro Mandacaru. O objetivo principal da iniciativa foi reforçar os laços entre o público e familiares, relação fundamental no processo de recuperação, integração e socialização. Estiveram presentes, a coordenadora da Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Karine Fernandes; a equipe técnica do CAPS, além dos pacientes.
A oficina “O que é ser Pai”, foi coordenada pela enfermeira Lícia Marques Vidal e contou com a participação estudantes bolsistas e professores do curso de Doutorado em Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Durante a apresentação, foram reforçados os ideais de acolhimento e humanização, com os quais são tratados todos aqueles que procuram os serviços de Saúde Mental no município, além de abordar sobre a importância que a família tem para o bom desempenho do tratamento do paciente com sofrimento mental.
O Centro de Atenção Psicossocial II Guito Guigó é unidade especializada em saúde mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente, oferece no município atendimento interdisciplinar aos atendidos, sendo composto por uma equipe multiprofissional com psicólogo, terapeuta ocupacional, educador físico, farmacêutico, assistente social, equipe de enfermagem e médico psiquiatra.
“Quando realizamos uma atividade como essa, notamos o brilho no olhar dos usuários. Idealizamos esse momento a partir do pedido deles, pensamos no primeiro momento trazer algo pronto, uma atividade que pudesse ser feita por todos, de forma integrativa e desenvolvemos o poema, que expressa o que é ser pai, com a participação de todos. Foi um momento muito emocionante, onde todos tiveram voz.”, disse a enfermeira Lícia Marques Vidal.
“Esse tipo de evento é de extrema importância, tanto para os usuários, como para os técnicos que atuam no CAPS. Nosso papel é fazer com que, aos poucos, o público atendido seja reinserido no ambiente familiar, produzindo, sendo protagonistas de sua própria história. O Caps simboliza o fim dos manicômios, é o símbolo da luta antimanicomial! Os usuários cumprem sua agenda terapêutica e depois retornam para suas casas sem precisarem ficar internados em um hospital.”, explicou a coordenadora de Saúde Mental, Karine Fernandes.
Fonte / Foto: SECOM PMJ
