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Indicação Geográfica: o redescobrimento do Brasil

Especial da Agência CNI de Notícias explora o rico universo das indicações geográficas brasileiras e mostra o potencial desse instrumento para ajudar a desenvolver o país.

Gente, território, tradição. Indicações geográficas nascem dessa antiga e perfeita mistura. Pessoas ocupam espaços e criam coisas, costumes, receitas e arte a partir do que o ambiente oferece. Desde que a civilização se entende por civilização – e talvez até antes, quem há de contradizer – lugares emprestam o nome para suas criações mais ilustres. A Grécia era conhecida tanto pelo vinho de Chios quanto pelos filósofos. A seda chinesa era tão famosa que até rota tinha. O que dizer dos cristais da Boêmia ou da água de Colônia? Reza a lenda que os portugueses, indo atrás de especiarias das Índias, acabaram descobrindo o Brasil. 

Passados mais de 500 anos, o Brasil vai se redescobrindo por meio das indicações geográficas. Tradições e habilidades distinguem cada pedaço deste país tão grande. Vinho, café, renda, queijo, arroz, banana, camarão, pedra, cachaça, tecnologia, cajuína, farinha, goiaba, mais café, cacau, uva, biscoito, guaraná. Hoje, são 88 indicações geográficas brasileiras registradas, mas poderiam (e poderão) ser centenas. Nossas tradições compõem a nossa identidade. Reconhecê-las é atestar a pluralidade cultural e diversidade histórica inevitáveis de mais de 209 milhões brasileiros.

A segunda temporada

Em reportagem especial O Brasil que a gente Produz, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) navega pela história das indicações geográficas. Em 2020, exploramos três das mais antigas do país (se não pelo registro, pela tradição). 

A cachaça, bebida autenticamente nacional, que nasceu quase junto do batismo do Brasil e hoje vive a melhor fase desde a criação; o cacau do Sul da Bahia e sua revolução feita de chocolate; e a erva-mate de São Matheus do Sul, que, de tão importante, bancou até a independência do Paraná do estado de São Paulo. 

Se somam às histórias já contadas aqui da farinha de Uarini, no Amazonas; do queijo da Canastra e do café do Cerrado Mineiro, em Minas Gerais; e dos vinhos e espumantes sensacionais produzidos no Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. 

O consumidor quer consumir origem, apoiar o cultivo sustentável, saber quem são as pessoas por trás dos rótulos e como um produto chega até ele. Todas perguntas que as indicações geográficas são capazes de responder.

Viaje com a gente pelo que o Brasil faz de melhor. 

Fonte / Imagem: ASCOM CNI

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