Esporte

Ginástica: Conjunto brasileiro belisca o pódio no Mundial, em participação histórica da GR Nacional

Depois de obter uma histórica conquista de vaga olímpica na sexta-feira, o conjunto brasileiro voltou à quadra, no último domingo (27), para a final da série simples (cinco arcos). Ao som de “I wanna dance with somebody”, de Whitney Houston, Duda Arakaki, Deborah Medrado, Giovanna Silva, Sofia Madeira e Nicole Pircio melhoraram em 0.950 a já alta nota da fase de classificação, e obtiveram a quarta posição, com 35.850 pontos.

O conjunto da China ficou em primeiro lugar, com 36.550 pontos; as donas da casa, da Espanha, levaram a medalha de prata, com 36.100. A Itália obteve a mesma pontuação que o Brasil: 35.850. Mas, no desempate, as peninsulares ficaram em terceiro lugar, à frente das brasileiras.

Ao final da premiação, a treinadora Camila Ferezin exibia um sorriso de alívio e de satisfação por toda a trajetória. “A sensação que predomina é de missão cumprida. Fizemos a nossa parte no dia a dia, e estamos fazendo há um longo tempo. O objetivo final é Paris-2024. Seguimos trabalhando, ainda mais energizadas e com confiança, depois de tudo que a gente fez, porém estou indignada com o resultado. Acho que merecíamos este pódio. Ele não veio agora. Empatamos, e o desempate foi na execução. Tá caindo a ficha. Só penso que era para estarmos no pódio, e merecidamente. Não foi desta vez, mas vamos continuar trabalhando para que esse pódio venha nas próximas competições”

Os próximos compromissos serão o Sul-Americano, em outubro, e os Jogos Pan-Americanos de Santiago, em novembro. “São competições também importantes para a gente. Mas a meta de 2023, nosso objetivo principal era esta vaga olímpica, que foi conquistada. Sairemos muito felizes daqui. Objetivo alcançado, e com louvor”.

Babi. No sábado, foi a vez de Bárbara Domingos brilhar novamente. Já com a vaga olímpica na mão, competiu mais solta e conquistou a 11ª posição, melhor resultado do Brasil em toda a história do Mundial de Ginástica Rítmica.

A ginasta ponderou o significado dessas grandes conquistas. “Tenho certeza de que tudo isso foi alcançado graças a muita dedicação e trabalho. Sem isso, com certeza não teria conseguido. Finalizei quase no top 10. Nosso objetivo, querendo ou não, é melhorar nossa classificação. Quem sabe um top 10 também nos Jogos Olímpicos? Colocamos esse objetivo na nossa cabeça já. Poder competir bem e sair satisfeita da quadra ao final de cada série aqui em Valência foi incrível. Pra isso treinei muito e abdiquei de muitas coisas. O resultado veio”.

Márcia Naves, a treinadora de Babi, também faz um balanço sobre o Mundial. “Fomos construindo esse trabalho ao longo do tempo. Não sabíamos como ela iria retornar depois da cirurgia (no quadril). Graças a Deus deu tudo certo e fomos construindo essa história. Em 2019, a Babi terminou em 31º, o que já foi histórico. Dois anos depois, foi a 17ª, batendo seu recorde. E agora melhorou ainda mais esse resultado. Agora temos os Jogos Pan-Americanos, que são importantes. Mas a cabeça já está em Paris. É hora de pensar quais coreografias manteremos, aquelas que mudaremos. Desde ontem, já estabelecemos que nosso objetivo inicial é ir para a final. Uma vez na final, seja o que Deus quiser. Vamos continuar trabalhando muito. A família da ginástica está crescendo. Temos muitas crianças praticando, e sei que a Babi pode inspirá-las para o esporte continuar crescendo”.

Fonte / Foto: ASCOM CBG

Related posts

Vôlei: Em preparação para o Sul-Americano, seleção masculina sub-17 faz sua primeira excursão internacional

Fulvio Bahia

Segunda Corrida e Caminhada do Servidor da PGE-BA promove saúde e conscientização sobre a importância da atividade física

Fulvio Bahia

Salvador terá Bolsa Atleta de até R$ 2 mil e parceria com o Bahia para gestão de 11 campos em áreas carentes

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais