Câmara Municipal de SalvadorCapacitaçãoPolítica

Ireuda Silva faz balanço de ações e detalha avanços na luta pela regulamentação da profissão de trancista

Na última segunda-feira (30), o auditório do Anexo Bahia Center ficou lotado na segunda Reunião Extraordinária das Trancistas da Bahia, um evento de grande relevância para a valorização e regulamentação de uma profissão que não apenas embeleza, mas também preserva a cultura e a história afro-brasileira. O encontro teve início às 10h e foi conduzido pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), e teve participação de diversas trancistas que compartilham suas experiências e perspectivas sobre o futuro da profissão. As participantes vieram de cidades como Salvador, Feira de Santana e Itaparica. A deputada federal Rogéria Santos, que também abraçou a causa e tem destravado diversas articulações em Brasília, foi uma das presenças marcantes ao compor a mesa.

Na ocasião, Ireuda fez um balanço de suas últimas ações e seus projetos em prol da valorização e regulamentação da profissão, como seus projetos de lei e indicação, e a reunião com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em Brasília, quando o gestor se comprometeu a efetivar as demandas, como a inclusão da atividade na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Essa inclusão é um passo fundamental na regulamentação da profissão, pois permitirá a definição de piso salarial, garantias legais e melhores condições de trabalho, além de proporcionar o amparo jurídico tão necessário para a promoção da dignidade das trancistas.

“Estamos bem perto de consolidar as demandas e direitos das trancistas. O ministro Luiz Marinho se comprometeu a analisar com cuidado as demandas. Ele reconheceu a relevância do trabalho das trancistas e o impacto positivo que a regulamentação pode ter não apenas nas vidas de vocês, mas também na cultura e na economia do país. Este é um passo significativo, e estamos confiantes de que nossa voz está sendo ouvida”, diz Ireuda. “A busca pela regulamentação da profissão não apenas valoriza o trabalho das trancistas, mas também contribui para a preservação da cultura afro-brasileira, enriquecendo o panorama da identidade racial no país”, acrescenta.

Fonte / Foto: ASCOM Ver. Ireuda Silva

Related posts

Câmara Municipal de Salvador estará representada na festa da Independência da Bahia

Fulvio Bahia

Gandu: Prefeitura realiza Circuito de Marketing e Vendas

Fulvio Bahia

Comissão vai debater situação de mulheres e meninas negras em sistema educacional

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais