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Candeias: Falta de ações e planejamento da gestão municipal promove queda no número de habitantes do município

Gestão dos últimos 08 anos não conseguiu atrair nenhuma fábrica ou empresas para o município

Um levantamento feito com dados demográficos do IBGE de 1990 até 2023 demonstram que o município de Candeias, região metropolitana de Salvador, ao longo dos últimos 32 anos já apresentava estagnação ou até uma tendência de queda no número da sua população. Dentre as causas, a falta de investimentos públicos em diversas áreas para atração de novos projetos empresariais de médio ou de grande porte para o município.

A falta de um planejamento estratégico visando a expansão urbana e consequentemente o desenvolvimento socioeconômico e industrial ao longo dos últimos 8 anos, fez com que Candeias deixasse de criar oportunidades de empregos e renda, fazendo com que muitos trabalhadores jovens e adultos, procurassem em outras cidades as oportunidades que faltou e ainda faltam na cidade.

Comparação com outras cidades da região metropolitana

Enquanto Camaçari conseguiu planejar, investir e sair da década 90 de 113.000 habitantes para 300.000 habitantes em 2023, quase triplicando a sua população e se consolidando como a 4ª cidade mais populosa da Bahia, por outro lado, Lauro de Freitas amplia de 69.000 a sua população que na década de 90 era quase igual a Candeias, para 203.000 habitantes em 2023, sem se falar nas outras, que não foram tão bem nos seus projetos expansionistas, como Simões Filhos e Dias D’Ávila, mas que também ampliaram significativamente a sua população.

Simões Filhos que em 1990 tinha 72.000 hoje, se estima 114.000 habitantes e Dias da Vila de 31.000 vai para 72.000 habitantes. Candeias que em 2010 tinha 83.000 habitantes, hoje, segundo o IBGE, tem apenas 72.380 moradores.

Com um território vasto de 251 km2, Candeias tem localização estratégica privilegiada, se inserindo numa das regiões mais lindas na Baía de todos os Santos.

A cidade das luzes é também Polo do turismo religioso, histórico e cultural com equipamentos como o Museu Wanderley Araújo Pinho e o Santuário de Nossa Senhora das Candeias, o segundo maior da Bahia, mas mesmo com todos esses potenciais atrativos a seu favor, o município não foi capaz de utilizá-los, para se beneficiar e dinamizar a sua economia atraindo investimentos, melhorando o seu crescimento econômico e social.

A Prefeitura da cidade é gerida atualmente e nos últimos 08 anos pelo prefeito Dr. Pitágoras (PP) que até o momento não conseguiu atrair investidores e grandes empresas para o município, bem como, aquecer o turismo religioso da cidade como um grande atrativo para o público externo. A falta de gestão estratégica culminou em uma cidade esvaziada que impacta em sua arrecadação, baixa taxa de ocupação da população com perfil socialmente econômico.

Foto: Divulgação

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