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Governo divulga projetos em blockchain que vão receber R$ 23 milhões do projeto ILÍADA

O Governo Federal, por meio da  Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), divulgou na última segunda (02), os oito Grupos de Trabalho (GTs) selecionados na primeira Chamada Pública de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Blockchain – ILIADA, que vai destinar um total de R$ 23 milhões para iniciativas usando DLT no Brasil.

Segundo informou a RNP, os GTs aprovados irão desenvolver ao longo de 12 meses, com início da execução em outubro de 2024, seus respectivos Projetos com o objetivo de gerar soluções que possam auxiliar na construção e desenvolvimento do Testbed de blockchain do Projeto ILIADA.

O projeto é fruto de um acordo de cooperação entre a União, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).

O objetivo dos GTs é para desenvolver estudos e pesquisas para colaborar na adição e na evolução de funcionalidades e tecnologias para testbeds de redes blockchain e para facilitar o desenvolvimento de aplicações baseadas nessa tecnologia

Agora, os Grupos de Trabalho selecionados terão a responsabilidade de desenvolver e entregar uma série de produtos que terão a finalidade de possibilitar a utilização e replicação dos resultados obtidos em outras iniciativas de pesquisa na RNP ou na implantação em ambientes computacionais de teste ou em produção. Entre eles, códigos-fonte dos artefatos desenvolvidos: todos os códigos desenvolvidos, sejam para a solução em si ou para configuração ou implantação automatizados. 

Blockchain

A RNP selecionou diversos grupos de trabalho com o objetivo de explorar e desenvolver soluções baseadas em blockchain, cada um com uma área de foco específica. O grupo liderado por Alexandre Augusto Giron, da UTFPR, está focado no projeto *BBPQ: Benchmark de Blockchain Pós-Quântica*, que visa prover e avaliar uma infraestrutura de blockchain resistente a ataques quânticos, priorizando a eficiência em termos de tempo e espaço, especialmente em artefatos de assinatura com tamanho reduzido.

Outro grupo, coordenado por Lourenço Alves Pereira Jr, do ITA, está à frente do projeto *DroneChain-UTM – Blockchain for Drone Traffic Management*. Este projeto propõe uma arquitetura descentralizada para o gerenciamento de tráfego de drones, utilizando contratos inteligentes e ledgers distribuídos para garantir disponibilidade, auditabilidade e transparência.

Na UFF, Antonio A. de A. Rocha lidera o grupo que trabalha na *Garantia de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais Usando Aprendizado e Desaprendizado de Máquina em uma Solução de Blockchain de Camada 2*. Este projeto visa desenvolver um arcabouço para DApps que permita a implementação de soluções de aprendizado de máquina que sejam transparentes e conscientes da procedência dos dados.

Magnos Martinello, da UFES, coordena o *GT-Audita: Auditoria Transparente em Redes usando Blockchains*, que busca desenvolver um sistema para auditabilidade de acesso à rede e monitoramento de caminho utilizando contratos inteligentes em blockchains.

Já o *GTInter – Grupo de Trabalho em Interoperabilidade de Blockchains*, liderado por Alex Borges Vieira, da UFJF, enfrenta o desafio de interconectar blockchains heterogêneas, permitindo a interação entre uma blockchain permissionada e uma pública.

Diogo Menezes Ferrazani, também da UFF, coordena o *GT-PIDDF: Desenvolvimento de uma Plataforma de Identidade Digital Descentralizada com Autenticação Federada*. Este projeto tem como objetivo criar uma plataforma de identidade digital distribuída, utilizando blockchain integrada a um sistema de autenticação federada.

No campo da segurança, José Augusto Miranda Nacif, da UFV, lidera o *GT-SmartSeg: Grupo de Trabalho em Segurança de Contratos Inteligentes*, que está desenvolvendo um framework automatizado para verificação de vulnerabilidades em contratos inteligentes, além de fornecer guias de boas práticas de codificação.

Por fim, o grupo coordenado por Marco Aurelio Amaral Henriques, da UNICAMP, está trabalhando no *SBS: Soluções para Blockchains Seguras*, que visa melhorar a segurança das blockchains através do uso de criptografia pós-quântica e um novo mecanismo de consenso baseado em Proof-of-Stake (PoS).

Fonte: CoinTelegraph
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