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Bitcoin volta para US$ 60 mil aguardando decisão do FED que pode impulsionar alta para US$ 65 mil

Analista aponta que o mercado precificou nos últimos dias um corte de 0,5% nas taxas de juros norte-americanas nessa quarta-feira, que trouxe otimismo ao mercado

A principal criptomoeda do mercado, o BitcoinBTC está cotada na manhã desta terça-feira (17) em R$ 324.936,59. André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin, aponta que o Bitcoin começa o dia sem grandes oscilações e se consolida nos US$ 60 mil dólares.

“Nos dados on-chain tivemos o acúmulo de 8 mil Bitcoins por parte dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 43 mil ETH colocados em staking. Nos ETFs de Bitcoin tivemos a entrada de 186 milhões de dólares. Nos ETFs de ether foram 15 milhões de dólares de saída”, disse.

Já Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que o mercado precificou nos últimos dias um corte de 0,5% nas taxas de juros norte-americanas nessa quarta-feira, que trouxe otimismo ao mercado.

“Dois fatores podem fazer esse otimismo desaparecer amanhã: um corte de apenas 0,25% ou um discurso de Jerome Powell dando a entender que menos cortes acontecerão ao restante do ano. Caso nenhum desses cenários aconteça, devemos acabar setembro positivo em valorização do mercado cripto”, afirmou.

Corte nas taxas de juros nos eUA

Beto Fernandes, analista da Foxbit falando sobre a decisão do Fed no Bitcoin, apontou para o Cointelegraph dois cenários com a divulgação de um corte nas taxas de juros nos EUA.

Possível corte de 0,25%

Segundo ele, nesse caso, como o posicionamento do FED foi tão “direto” em relação ao corte de juros, o movimento já estava, em partes, precificado pelo mercado. A dúvida, até então, era justamente o tamanho desse corte.

Deste modo, a redução de 0,25% hoje é bem-vinda e parece estar trazendo impactos de curto prazo importantes para o Bitcoin e outras ações de risco. E a tendência é que isso se expanda para o longo prazo, caso a flexibilização seja prolongada. 

“Afinal, um ambiente de juros mais baixos acaba tornando a renda fixa menos atrativa e abre as portas para aplicações mais agressivas tanto pelo varejo quanto pelos institucionais. Porém, o corte de 0,25% não elimina a preocupação geral sobre uma possível recessão no país. No caso, mesmo com o avanço considerável do PIB no país, o mercado de trabalho parece não estar mais conseguindo acompanhar o ritmo”, disse.

Segundo ele, com isso, pode ficar ainda uma percepção de que o FED está reagindo de forma muito “lenta”, diante do atual cenário econômico. E aí abre-se não só a possibilidade para efeitos negativos de preço no BTC, mas também possibilidade uma nova discussão sobre a regularidade que os cortes de juros devem acontecer nos próximos meses.

Possível corte de 0,50%

No segundo caso, como o posicionamento do FED foi tão “direto” em relação ao corte de juros, o movimento já estava, em partes, precificado pelo mercado. A dúvida, até então, era justamente o tamanho desse corte.

Ele destaca que o corte de 0,5% é relativamente agressivo, principalmente quando a gente olha para o comportamento de outros bancos centrais, como o Europeu. Isso, com certeza, já parece estar trazendo impactos positivos ao BTC, que tende a se expandir no longo prazo.

“Afinal, um ambiente de juros mais baixos acaba tornando a renda fixa menos atrativa e abre as portas para aplicações mais agressivas tanto pelo varejo quanto pelos institucionais. A grande questão aqui é o que esse corte pode representar ao mercado. Se uma redução de 0,25% poderia ser lido como um sinal de “atraso” do FED, a redução de 0,5% pode soar como uma ação que tenta correr atrás do prejuízo por ter mantido a política monetária restrita por tempo demais”, afirma.

Assim, segundo Beto, ao mesmo tempo, fica mais difícil prever o que o FED vai fazer nos próximos meses. Os reguladores podem não se movimentar na próxima reunião, por exemplo, mantendo os juros estáveis e frustrar parte do mercado que gostaria de ser um ambiente mais flexível.

“Toda essa especulação tende a pressionar o preço do BTC e outras criptomoedas, já que os investidores não vão ter um grande controle da situação. Em contrapartida, o ambiente vai ser de juros mais reprimidos, o que pode ajudar o mercado a fazer vista grossa e empurrar um cenário de alta até a próxima decisão monetária”, finalizou.

Portanto, o preço do Bitcoin em 18 de setembro de 2024 é de R$ 324.936,59. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0030 BTC e R$ 1 compram 0,0000030 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 18 de setembro de 2024, são: Nervos Network (CKB), Bittensor (TAO), Celestia (TIA) com altas de 17%, 7% e 6% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 18 de setembro de 2024, são: Helium (HNT), Maker (MKR) e Aave (AAVE) com quedas de -5%, -4% e -3% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de u_6af2f287zu por Pixabay

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