BitcoinCriptomoedasEconomiaEconomia DescentralizadaInvestimentos

Bitcoin perde força, cai 2% e agora touros lutam para segurar US$ 60 mil

Os touros não estão muito confortáveis neste começo de ‘uptober’ e ao invés de lutar para elevar o preço do Bitcoin cada vez mais alto em um rali, eles agora usam todas suas forças para segurar o suporte de US$ 60 mil

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta quinta-feira (10) em R$ 342.291,65. Os touros não estão muito confortáveis neste começo de ‘uptober’ e ao invés de lutar para elevar o preço do Bitcoin cada vez mais alto em um rali, eles agora usam todas suas forças para segurar o suporte de US$ 60 mil e evitar quedas mais drásticas.

“O índice SP500 vem rompendo resistências e vem subindo. O Bitcoin, na contramão, não está andando. Acredito que falta pouco para o mercado dar uma grande subida e sair dessa zona de acumulação. Só que a gente sabe que essa alta vai acontecer quando a maioria das pessoas não esperarem. Quanto menos as pessoas esperarem, maior será essa alta. Por isso continuo firme e forte no hold. Indico aqueles que estão na dúvida ou pensarem em desistir, se manterem firmes, porque vai valer a pena lá na frente”, disse Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin.

Apesar da queda, o analista da ZircuitDex, aponta que o relatório da CryptoQuant desta semana destaca como o aumento da capitalização de mercado de stablecoins pode ser um sinal positivo para o Bitcoin e outras criptomoedas.

Segundo ele, o relatório aponta que a liquidez nos mercados de criptomoedas, medida pelo valor da stablecoin, atingiu um recorde no final de setembro, com uma alta de US$ 40 bilhões, ou 31%, no acumulado do ano (YTD).

“O aumento da capitalização de mercado da stablecoin é geralmente associado a preços mais altos de Bitcoin e criptomoedas, pois fornece mais liquidez aos mercados”, disse.

Além disso, segundo a ZircuitDex, o relatório menciona que saldos maiores de stablecoins em exchanges se correlacionam positivamente com preços mais altos para o Bitcoin. Desde janeiro de 2023, quando o atual ciclo de alta começou, o valor total de USDT em exchanges cresceu de US$ 9,2 bilhões para US$ 22,7 bilhões (+146%). Notavelmente, esses saldos cresceram 20%, mesmo com o preço do Bitcoin permanecendo estável.

Assim, a capitalização de mercado do USDT e do USDC continuou a aumentar mensalmente, embora mais lentamente do que no início do ano. A capitalização de mercado do USDC está crescendo a um ritmo mensal de 2,1%, em comparação com um pico de 14,4% em março de 2024. Enquanto isso, a capitalização de mercado do USDT subiu 1,3% mês a mês (MoM), em comparação com sua alta de 6,6% em março.

“Acelerar o crescimento mensal da capitalização de mercado dessas stablecoins pode sinalizar uma nova alta para os preços do Bitcoin e das criptomoedas.  No entanto, a demanda institucional ainda mostra sinais de fraqueza no curto prazo. De acordo com dados da Coniglass, o US Bitcoin Spot ETF registrou uma pequena saída de US$ 30,60 milhões na quarta-feira.

Estudar os dados de fluxo do ETF pode ser útil para observar o sentimento dos investidores institucionais em relação ao Bitcoin. Se a magnitude da saída aumentar e continuar, essa tendência sinalizaria uma queda na demanda por Bitcoin, levando ao declínio de seu preço”, finaliza a ZircuitDex.

Olhando para a macroeconomia, Beto Fernandes, analista da Foxbit, aponta que depois de um dia de indecisão, o Bitcoin saiu do zero a zero, com o mercado pressionando seu preço para baixo. A ata do FED não trouxe grandes novidades. Basicamente, a economia está bem, o mercado de trabalha é um ponto de atenção, e os próximos cortes de juros devem ser mais amenos.

“Então, se de um lado mostra que o pouso suave da economia norte-americana tende a  acontecer, a flexibilização monetária mais agressiva e que facilitaria as condições de crédito perdem um pouquinho de força. Esse fator acaba, então, colaborando para essa correção, já que há menos incentivos para o risco. Mesmo assim, essas perspectivas já estavam na mesa. Então, há um poder especulativo por trás dessa correção”, disse.

No entanto, independente da queda atual, Fernandes aponta que a perspectiva de desempenho para a criptomoeda no médio e longo prazos ainda soam positivas.

“Quando a gente olha alguns dados on-chain, eles mostram que há cada vez mais baleias novas entrando no mercado, isso pode ser tanto os investidores institucionais, via ETFs, ou até big players comprando o token por conta própria em operações de OTC e P2P. Portanto, a compra ainda segue ativa e constante, mesmo com as oscilações negativas de curto prazo”, aponta.

Na análise técnica, Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que o indicador BTC: Realized Cap HODL Waves é uma ferramenta importante para entender a distribuição de Bitcoin entre os diferentes grupos de detentores ao longo do tempo, considerando o preço realizado. Esse indicador é uma variação do tradicional “HODL Waves”, mas ajustado para o valor realizado, ou seja, o preço pelo qual cada Bitcoin foi movido pela última vez.

“Já se passaram quase 7 meses desde que marcamos um novo ATH no BTC, isso é tempo suficiente para quem comprou o ativo na máxima histórica e não realizou a posição se tornasse um LTH perante as métricas on-chain. 

Dito isso na presente data temos 25% das moedas foram movidas pela ultima vez entre 6 e 12 meses, isso é uma informação de grande valia pois quer dizer que grande parte do supply está nas mãos de pessoas com um preço médio muito elevado e que tem a esperança que vamos romper os 73k, e caso isso não ocorra veremos uma grande oferta sendo despejada no mercado. Um cenário perigoso”, aponta.

Pereira aponta ainda que tivemos mais de 5 bilhões de dólares sendo realizados no BTC nesta quinta, enquanto o S&P500 renova máximas. Um sinal de que os investidores não estão tão otimistas assim no BTC quanto na economia norte-americana.

“Como venho dizendo, isso é um sinal perigoso”, afirma.

Portanto, o preço do Bitcoin em 10 de outubro de 2024 é de R$ 342.291,65. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0030 BTC e R$ 1 compram 0,0000030 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 10 de outubro de 2024, são: Unisawp (UNI), Leo Token (LEO) e Gate (GT), com altas de 9%, 2% e 0,1% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 10 de outubro de 2024, são: Aptos (APT), dogwithat (WIF) e Worldcoin (WLR) com quedas de -9%, -8% e -7% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão

Fonte: CoinTelegraph
Imagem: Vecteezy

Related posts

Parceria entre Governo do Estado e Banco do Nordeste deve ampliar programa de microcrédito na Bahia

Fulvio Bahia

Produção de motocicletas aumenta 13,9% no primeiro semestre de 2023

Fulvio Bahia

Luís Eduardo Magalhães: Na hora da declaração do Imposto de Renda, doe até 3% do Imposto devido para o Fundo da Criança e do adolescente

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais