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Bitcoin sobe mais de 5% e retoma US$ 96 mil, mas segue preso em movimento lateral

Os touros conseguiram impedir uma queda do BTC para US$ 90 mil e, em um forte movimento de alta, devolveram o ativo para US$ 96 com mais de 5% de valorização.

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta terça-feira (14) em R$ 589.906,39. Os touros conseguiram impedir uma queda do BTC para US$ 90 mil e, em um forte movimento de alta, devolveram o ativo para US$ 96 com mais de 5% de valorização.

No entanto, apesar da subida, a criptomoeda continua dentro de seu range de lateralização, preso entre o suporte de US$ 90 mil e a resistência de US$ 98 mil e US$ 102 mil.

Segundo João Canhada, CEO do grupo Foxbit, este movimento ainda deve permanecer assim, até o final do mês, quando Trump deve assumir a presidência, assim como o FED vai decidir sua política monetária. A partir daí, segundo ele, o mercado deve se reorganizar novamente e tracionando potencialmente os investimentos.

“Toda essa cautela e aversão ao risco é traduzida com o aumento de mais de 1,6% na dominância do BTC nos últimos dois dias, ou seja, o investidor está menos disposto a arriscar em alguma altcoin. Como consequência, há maiores chances do Bitcoin, em si, buscar um desempenho positivo e, então, puxar o mercado para cima novamente”, disse.

 Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, destaca também que os gráficos ainda apontam para um movimento lateral preso entre US$ 102.720 e US$ 91 mil.

“Se o suporte for quebrado o preço do Bitcoin poderá buscar liquidez nos US$ 87.500. Sendo que essa faixa de preço é extremamente importante para o preço do Bitcoin, portanto, caso ocorra a queda, é necessário que entre um alto volume comprador absorvendo a queda. Já a resistência de curto e médio prazo está em US$ 98.720”, afirma.

Quem também está de olho nos gráficos é o analista Mike Ermolaev, fundador da Outset PR. Segundo ele, o SOPR (Spent Output Profit Ratio) de curto prazo com média móvel de 7 dias (SMA7D) caiu abaixo de 1. Isso significa que, em média, os detentores de curto prazo estão vendendo seus ativos com prejuízo.

Os investidores que participaram de ciclos anteriores sabem que a sazonalidade do Bitcoin é um fato nos últimos meses do ano. “Eventualmente, a pressão de venda aumenta e se estende para o primeiro mês do ano seguinte”, comenta Ermolaev.

Ele observa uma queda de 13% no Open Interest, sendo a maior parte proveniente da CME, indicando uma realização de lucros por instituições. Além disso, os ETFs de Bitcoin terão uma redução líquida de US$14 bilhões/mês para US$6,6 bilhões/mês, o que, segundo ele, “continua sendo uma posição sólida com entradas significativas, ajudando a sustentar o Bitcoin no suporte de US$90.000.”

Até o mercado à vista, a pressão de venda em dezembro foi enorme, com uma média de $-200 milhões por dia. No entanto, em janeiro, voltamos para a linha neutra. “Isso demonstra a força do Bitcoin em não querer cair ainda mais!”, afirma.

Ao analisar o lado da demanda, há uma leve desaceleração no volume on-chain, mas ele ainda permanece em um nível saudável de US$12 bilhões em fluxos de entrada e saída nas exchanges. Sobre o risco no lado da venda, Ermolaev aponta que “já estamos em uma área mais equilibrada de 0,0012, uma queda generosa desde novembro, quando estava em 0,006.”

Ele destaca que, para os investidores de curto prazo, o risco de venda está completamente equilibrado. “Isso é um ótimo sinal de que os detentores de curto prazo não veem perdas realizadas que os incomodam – o nível de perda atual é suportável.”

Embora as probabilidades favoreçam um piso em US$90.000, Ermolaev faz um alerta: “Há uma lacuna no STH MVRV entre 1,08 e a média em 1 (base de custo dos detentores de curto prazo em US$88.000). Essa diferença pode se tornar o ‘espaço para respirar’ em um eventual cenário externo, eliminando a possibilidade de uma queda mais profunda!”

Caio Villa, CIO da Uniera, destaca que essa volatilidade é típica do momento e nesses períodos normalmente acontece o aumento da dominância do Bitcoin, porque os investidores com menos experiência acabam vendendo as altcoins, muitas vezes até no prejuízo, para ficarem posicionados no Bitcoin ou até mesmo realizando para stablecoin.

“Nesse período, altcoins que se mostram resilientes podem ser uma boa alternativa para os investidores, como a Laika AI, um ativo de inteligência artificial que integra ferramentas de IA com dados on-chain e oferece perspectivas sobre tudo que acontece dentro do ecossistema cripto. O que significa que muitas pessoas acabaram utilizando a Laika AI durante essa queda para analisar o que estava acontecendo e ela acabou performando bem e, hoje, ela está crescendo cerca de 30%”, disse.

Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin, também acredita que o meomento é para as altcoins.

“Estamos de olho em alguns bons projetos como Ethereum, Solana, Aave e Chainlink”, revelou.

Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de janeiro de 2025 é de R$ 589.906,39. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 14 de janeiro de 2025, são: ai16z (AI16Z), Kaspa (KAS) e Virtual Protocols (VIRTUAL) com altas de 19%, 17% e 16% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de janeiro de 2025, são: Akuma ini (AKUMA), Zeta (ZEK) e Tokenize Exchange (TKX), com quedas de -45%, -24% e -9% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão

Fonte: CoinTelegraph
Imagem: Vecteezy

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