A Petrobras anunciou nesta semana que vai começar a minerar Bitcoin (BTC) por meio de um projeto que envolve diversas áreas da empresa
A Petrobras anunciou nesta semana que vai começar a minerar Bitcoin (BTC) por meio de um projeto que envolve diversas áreas da empresa e que tem como foco aplicações em blockchain na cadeia de valor da empresa para transição de baixo carbono, segundo revelou o portal BlockNews.
De acordo com a reportagem, além da mineração de Bitcoin, o projeto prevê tokenização de ativos e demais estudos sobre como a tecnologia pode impactar a empresa, segundo revelou Marcelo Curi, Champion de Implantação e Coordenador Substituto sob a liderança de Rodrigo Chaves, Coordenador do projeto.
Junto com a Petrobras no desenvolvimento do projeto estão o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpe); a Universidade Petrobras e o Ledger Labs da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Esta não é a primeira vez que a companhia de exploração de petróleo do Brasil se envolve com a tecnologia cripto. No ano passado a empresa anunciou uma parceria com a Cardano. Por meio da parceria, o programa de educação em blockchain da ADA está disponível para a empresa brasileira.
Em colaboração com a Petrobras, a Fundação Cardano vem liberando workshops de educação em blockchain para os funcionários da empresa, com o conteúdo da Cardano Academy sendo entregue via Petrobras University.
Petrobras e blockchain
Além disso, em 2023, a empresa anunciou uma parceria com o Banco do Brasil em uma solução em blockchain desenvolvida para o setor de pagamentos.
A iniciativa faz parte do SBP (Sistema Brasileiro de Poderes) que é uma solução que usa blockchain para definir, junto aos clientes corporativos, quem pode movimentar o dinheiro da empresa. O projeto tem sido explorada com diversos clientes, entre eles a Petrobras, que identificou, entre outros, uma economia no tempo dos processos envolvendo estas transações.
“Na Petrobras, por exemplo, esse processo levava oito dias úteis. Criamos uma rede de blockchain para eles e esse prazo caiu para três horas”, disse na época o gerente de Soluções da Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil Bruno Barbosa Schmidt.
Schimidt, também destacou que o uso da tecnologia blockchain traz valor para os clientes da instituição, permitindo transferências e pagamentos 24×7, automatizando a reduzindo o tempo de atendimento e ganhando eficiência operacional.
O Banco do Brasil em parceria com a Caixa Econômica Federal, Sicoob, Banrisul e Santander desenvolveram uma solução conjunta, baseada em blockchain, o SFD, Sistema Financeiro Digital, para que clientes destas instituições possam fazer transferências de recursos entre si, 24 horas por dia, incluindo fins de semana, com dinheiro caindo na conta em questão de minutos, agilizando os processos de TED.
“Há muita expectativa sobre o que pode ser gerado e poucos desenvolvimentos, mas realizamos provas de conceito e aprendemos muito com esses experimentos”, disse Schmidt.
Fonte: CoinTelegraph
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