O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia, comemorou o desempenho expressivo do agronegócio baiano em 2024. Segundo dados da plataforma Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o setor liderou as exportações do estado, somando quase US$ 6,1 bilhões e representando 52% do total exportado pela Bahia. O saldo comercial positivo do agronegócio foi de quase US$ 5,5 bilhões, reafirmando a importância da agropecuária para a economia baiana.
“Esses números comprovam a força do agronegócio na Bahia e mostram que, mesmo em um cenário de desafios climáticos e econômicos, o setor continua sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento do nosso estado. O agro não é apenas um pilar da economia baiana, mas também leva nossos produtos para o mundo, gerando ainda emprego, renda e oportunidades em diversas regiões do Estado”, destacou o parlamentar.
Os principais produtos exportados pela Bahia em 2024 foram o complexo soja, responsável por 45,33% do total exportado, seguido por produtos florestais (22,44%), fibras e produtos têxteis (13,81%), cacau e seus derivados (6,49%), café (4,10%) e frutas (3,39%). A diversificação da pauta exportadora reflete o potencial do estado em diferentes cadeias produtivas. Além dos tradicionais mercados consumidores, como Estados Unidos, Reino Unido e Coreia do Sul, a Bahia conquistou novos mercados, incluindo China, Japão e Índia.
Rocha ressaltou que o agronegócio é responsável por quase 30% do PIB da Bahia e desempenha um papel estratégico não apenas no estado, mas também no cenário nacional. “Estamos falando de um setor que gera milhares de empregos diretos e indiretos, promove a inclusão social e sustenta a balança comercial do estado. O agronegócio é, sem dúvida, um dos maiores vetores de desenvolvimento da Bahia e do Brasil”, afirmou.
No entanto, o deputado também alertou para os desafios que ainda limitam o crescimento do setor, especialmente em relação à infraestrutura e à energia elétrica. “A falta de infraestrutura adequada, como estradas e ferrovias, encarece o escoamento da produção e reduz nossa competitividade no mercado internacional. Além disso, na Bahia, o déficit em infraestrutura energética é um dos principais entraves para o avanço do agronegócio. Projetos milionários deixam de ser implantados porque não temos energia suficiente para atender às necessidades do setor”, pontuou.
O desempenho positivo de 2024 e as novas oportunidades em mercados internacionais reforçam a necessidade de investimentos em tecnologia, infraestrutura e políticas públicas para o setor agropecuário. Segundo Manuel Rocha, a Bahia tem potencial para crescer ainda mais no agronegócio, desde que os entraves sejam superados. “O agro baiano já é uma potência, mas podemos ir além. Nosso papel como legisladores é garantir que o setor tenha as condições necessárias para continuar crescendo e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da Bahia”, finalizou.
Fonte: Ascom dep
Foto: Ascom ALBA/ Agência ALBA