O Bitcoin recuperou seu valor e voltou a ser negociado acima de SU$ 105 mil, animando os touros que estão em busca de uma nova máxima histórica em fevereiro, mês tradicionalmente de alta para o BTC.
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin – BTC está cotada na manhã desta quinta-feira (30) em R$ 609.870,00. O Bitcoin recuperou seu valor e voltou a ser negociado acima de SU$ 105 mil, animando os touros que estão em busca de uma nova máxima histórica em fevereiro, mês tradicionalmente de alta para o BTC.
Analisando o aspecto macroeconômico, Beto Fernandes, analista da Foxbit, aponta que como esperado, ouve muita volatilidade no mercado acompanhando a manutenção da taxa de juros e também a coletiva de Jerome Powell, segundo ele, o que ficou é que o pronunciamento oficial do FED retirou a perspectiva de resfriamento da inflação, o que naturalmente trouxe certo temor aos investidores.
Em contrapartida, Powell trouxe alguns elementos importantes em sua fala. Mesmo identificando uma inflação alta, mas próxima da meta, o presidente do FED sugeriu que não é preciso esperar a inflação recuar aos 2% para fazer novos cortes de juros.
Powell também disse que não haveria mais necessidade em enfraquecer o mercado de trabalho para que a inflação reduzisse. Isso, de certa forma, tira um pouco da pressão sobre os empregos, que tem sido uma peça-chave para determinar uma flexibilização ou não da política monetária.
“Mas o grande ponto que ajudou o Bitcoin, foi quando Powell disse acreditar que os bancos estão prontos para oferecer serviços relacionados a criptomoedas, caso saibam lidar com os riscos dessas operações. Assim, no final da coletiva, o que ficou foi um DXY que não conseguiu tracionar e ficou praticamente no zero a zero, enquanto as ações mostravam uma recuperação, apesar de caminhar para um dia levemente negativo”, disse.
Dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView mostraram que o par BTC/USD atingiu US$ 105.563 na Bitstamp, uma máxima de seis dias e com isso, apagando toda a queda do DeepSeek , o Bitcoin (BTCR$ 616.534) deixou os participantes do mercado mais uma vez esperançosos de novas máximas históricas.
“A estrutura do Bitcoin parece impecável. Realmente parece, de LTFs a HTFs, realmente parece que quer mais alto”, escreveu o trader Castillo Trading em um post no X.
A Castillo Trading observou comportamento divergente entre BTC e altcoins, com estas últimas falhando em seguir seu exemplo.
Dados do CoinMarketCap confirmaram que, nos últimos sete dias, o Bitcoin foi o único ganhador líquido entre as 15 maiores criptomoedas por capitalização de mercado, com alta de 2,3%.
“O $BTC se manteve bem com toda a turbulência, enquanto o resto do mercado apresentou fraqueza”, concordou o colega trader Pentoshi . “Não vejo razão para não termos novas máximas em breve, pelo menos. Também acima do meio da faixa atual e agindo como suporte.”
O trader de criptomoedas, analista e empresário Michaël van de Poppe previu que a descoberta do preço do BTC poderia retornar “nas próximas semanas”, oferecendo fevereiro como um alvo potencial.
Portanto, o preço do Bitcoin em 30 de janeiro de 2025 é de R$ 609.870,00. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0015 BTC e R$ 1 compram 0,0000015 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 30 de janeiro de 2025, são: Onyxcoin (XCN), Raydium (RAY) e Litecoin (LTC), com altas de 38%, 14% e 13%, respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 30 de janeiro de 2025, são: Dogwithat (WIF), Bittensor (TAO) e Render (RENDER), com quedas de -10%, -4% e -0,9% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão
Fonte: CoinTelegraph
Imagem: Freepik