BitcoinBlockchainCriptomoedasEconomiaEconomia Descentralizada

Bitcoin perde força e volta para US$ 104 mil com possibilidade de queda no final de semana

O Bitcoin perdeu força e retornou para US$ 104 mil após uma leve queda de 1%, mantendo o movimento lateral que domina o preço do BTC há mais de 15 dias

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta sexta-feira (31) em R$ 611.185,10. O Bitcoin perdeu força e retornou para US$ 104 mil após uma leve queda de 1%, mantendo o movimento lateral que domina o preço do BTC há mais de 15 dias.

Beto Fernandes, analista da Foxbit, aponta que apesar de um dia complexo na macroeconomia, o Bitcoin conseguiu manter sua escalada de preços, mesmo que tímida. O movimento seguiu o bom humor das bolsas norte-americanas e conseguiu virar a semana da criptomoeda para o positivo, depois de uma abertura de forte liquidez.

“O esperado corte de juros pelo Banco Central contrastou com as prévias de forte queda para o PIB dos Estados Unidos no último trimestre de 2024. Isso trouxe um pouco de cautela aos investidores, mas que também acabou aumentando ligeiramente as apostas de uma redução das taxas pelo Federal Reserve, na reunião de março. Como consequência, o DXY perde força, e o risco se torna mais atrativo.

A gente também viu uma retração da especulação, o que criou um caminho mais “livre” para que o Bitcoin spot operasse. No dia, foram menos de US$ 250 milhões liquidados, sendo a grande maioria, desta vez, de posições de venda, fortalecendo o preço positivo da criptomoeda”, disse.

Olhando para os gráficos, o analista Manish Chhetri, aponta que Ooindicador Relative Strength Index (RSI) no gráfico diário lê 57, acima do seu nível neutro de 50, mas aponta para baixo, indicando sinais de fraqueza no momentum de alta.

Além disso, segundo ele, o indicador Moving Average Convergence Divergence (MACD) converge, indicando indecisão entre os traders. Se o MACD virar para um cruzamento de baixa diariamente, ele daria um sinal de venda e sugeriria uma tendência de baixa.

“Se o BTC cair abaixo de US$ 100.000 e fechar abaixo da EMA de 50 dias diariamente, ele poderá estender o declínio e testar seu próximo suporte importante em torno de US$ 90.000”, disse.

No entanto, milhões de dólares em opções de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) expiram hoje, um movimento que pode desencadear uma nova tendência de alta no mercado de altcoins. O analista Mike Ermolaev, fundador da Outset PR, destacou que aproximadamente US$ 10 bilhões em opções estão prestes a vencer, sendo US$ 8,3 bilhões referentes ao BTC e US$ 1,95 bilhão ao ETH.

“Ambas as criptomoedas estão sendo negociadas acima de seus respectivos pontos de máxima dor. Se conseguirem manter esses níveis, o mercado pode se estabilizar e abrir caminho para uma mudança de liquidez em direção às altcoins”, afirmou Ermolaev.

Atualmente, o BTC está cotado a US$ 104 mil, enquanto o ponto de máxima dor das opções é US$ 98 mil. Já o ETH está sendo negociado a US$ 3.269, pouco abaixo do seu ponto de máxima dor de US$ 3.300.

O analista ressaltou que a proporção put-to-call para BTC e ETH é de 0,48 e 0,47, respectivamente, indicando que há mais calls do que puts, um sinal de otimismo entre os investidores. “Isso mostra que os traders estão inclinados para um movimento de alta”, explicou.

A permanência de BTC e ETH acima de seus níveis críticos pode incentivar a migração de capital para altcoins. Ermolaev pontuou que, historicamente, após a expiração das opções, altcoins costumam se valorizar devido ao aumento da estabilidade do mercado. “Se BTC se mantiver acima dos US$ 104 mil e ETH acima dos US$ 3.200, podemos ver um forte rali das altcoins”, projetou.

O analista também destacou que fatores macroeconômicos podem impulsionar ainda mais o mercado. Entre eles, a recente abordagem do ex-presidente Donald Trump sobre estoques de criptoativos e a decisão da SEC de permitir que bancos mantenham criptoativos em suas reservas. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, mencionou a possibilidade de bancos oferecerem serviços de criptoativos, o que fortalece a confiança dos investidores.

“A dominação do BTC está esfriando, o que abre espaço para que altcoins ganhem relevância no mercado”, apontou Ermolaev.

Os investidores monitoram atentamente a movimentação do mercado após a expiração das opções. Segundo Ermolaev, o capital que entra no mercado de altcoins geralmente vem dos lucros obtidos com BTC e ETH, criando uma onda de valorização entre criptomoedas de menor capitalização.

“Esta pode ser a oportunidade perfeita para entrar antes que o mercado suba”, concluiu o analista.

Portanto, o preço do Bitcoin em 31 de janeiro de 2025 é de R$ 611.185,10. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0015 BTC e R$ 1 compram 0,0000015 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 31 de janeiro de 2025, são: JasmyCoin (JASMY), DeXE (DEXE) e Mantra (OM), com altas de 23%, 21% e 16%, respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 31 de janeiro de 2025, são: Movement (MOVE), Jupter (JUP) e Official Trump (TRUMP), com quedas de -9%, -6% e -5% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Ashley_Jackson por Pixabay

Related posts

Trimestre é o melhor da série histórica em abertura de mercados para o agronegócio

Fulvio Bahia

Segunda parcela do décimo terceiro deve ser paga até esta sexta-feira

Fulvio Bahia

Caixa começa a cobrar Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais