Vereador quer garantir às pessoas que vivem com a doença acesso aos serviços necessários
Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças crônicas, como lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Embora o município possua a Lei Nº 9.708/2023, que autoriza a criação do Programa de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (PCPF), a população que sofre com a doença ainda enfrenta dificuldades para acessar os serviços necessários. A avaliação é do vereador Hamilton Assis (PSOL), autor do projeto de Lei 59/2025 para a criação do Ambulatório Municipal de Especialidades para Pessoas com Fibromialgia em Salvador.
“Acompanhamos de perto o drama de diversas famílias que convivem com a fibromialgia e o município ainda não consegue oferecer atendimento digno. Não há uma equipe multidisciplinar com a agilidade no acolhimento que essa comunidade precisa. O objetivo do ambulatório é oferecer um serviço de excelência, com acesso garantido a medicamentos, exames e uma equipe especializada, composta por médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, acupunturistas, enfermeiros e nutricionistas”, explicou.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia afeta entre 2% e 12% da população adulta no Brasil, com uma estimativa de 2,5 milhões de brasileiros vivendo com a doença. Em Salvador, a Afibs estima que o número de pessoas afetadas ultrapasse 65 mil.
“Já existe uma lei que precisa ser efetivada. Há alguns anos, o município fez carteiras para identificar as pessoas com fibromialgia, mas essa ação ainda é muito pequena diante da luta diária. Mais do que campanhas internas, precisamos garantir acesso digno à saúde, medicamentos e ao tratamento da dor. A doença pode ser invisível, mas a dor é real”, afirmou o autor da proposta.
Fonte: Ascom CMS
Foto: Ascom ver Hamilton Assis – PSOL