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BTC rompe resistência e volta para US$ 87 mil após FMI reconhecer poder da criptomoeda

Os touros conseguiram romper a resistência de US$ 85 mil e elevar o BTC até US$ 87 mil novamente, com uma alta de quase 4%.

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin – BTC 502.236está cotada na manhã desta segunda-feira (24) em R$ 501.570,73. Os touros conseguiram romper a resistência de US$ 85 mil e elevar o BTC até US$ 87 mil novamente, com uma alta de quase 4%.

A alta pode ser atribuída em partes a declaração do Fundo Monetário Internacional (FMI), que reconheceu o Bitcoin e as criptomoedas como reserva de valor e emitiu uma nova norma de classificação para os países.

O cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, previu que o BTC poderia atingir US$ 110.000. De acordo com Hayes, a postura dovish do Federal Reserve dos EUA sobre a inflação e a flexibilidade do presidente Trump sobre tarifas podem ser os catalisadores que podem aliviar as preocupações do mercado e possivelmente fortalecer a confiança dos investidores.

Dados da CryptoQuant mostram que a quantidade de stablecoins (ERC-20) disponíveis na Binance atingiu um novo recorde histórico, ultrapassando US$ 31 bilhões.

‘Esse aumento indica que os investidores na Binance permanecem confiantes e estão se preparando para entrar ou reentrar no mercado, o que geralmente é um sinal otimista. Além disso, a exchange pode estar aumentando suas reservas de stablecoins para acomodar a demanda de investidores que ainda buscam hedge e pela liquidez recebida”, destacou o analista Manish Chhetri.

Além disso, dados da Coinglass mostram que a pressão de venda vem diminuindo, fortalecendo os touros.

“Se o BTC encontrar suporte em torno de sua EMA de 200 dias em US$ 85.519, ele pode estender a recuperação para testar novamente o nível psicológico chave de US$ 90.000. Um fechamento bem-sucedido acima desse nível pode estender um rali adicional em direção à sua máxima de 2 de março de US$ 95.269”, apontou Manish Chhetri.

Porém, boa parte dos traders ainda destaca que o clima pede cautela. Segundo eles, os touros têm muito a fazer para desencadear uma tendência de alta confiável. Eles alertam, e apesar de ter subido quase 15% em relação às mínimas de vários meses do início deste mês, o BTC/USD pode muito bem ver uma nova queda.

“O sentimento do mercado foi restaurado após atingir as liquidações curtas em $87,1k. Agora, pode ser uma boa oportunidade para o MM sacudir o mercado novamente”, escreveu o popular trader CrypNuevo em sua última análise X. 

“Podemos ver uma retração daqui nas próximas 1-2 semanas, um retrocesso dessa recuperação.”

Gráfico de liquidez do BTC. Fonte: CrypNuevo/X

Ele viu a liquidez negativa próxima a US$ 80.000 como uma meta potencialmente lucrativa, aconselhando os seguidores a “terem cuidado com o risco”.

Gráfico de 1 hora do BTC/USDT. Fonte: CrypNuevo/X

Na mesma linha o trader conhecido como HTL-NL descreveu o cenário de curto prazo como “nada bom” para os touros, visando US$ 90.000 como teto antes que uma reversão ocorra.

Cenário favorável

Já Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin, destacou que o cenário atual confirma projeções feitas em semanas anteriores e abre caminho para uma nova máxima no curto prazo.

“O S&P 500 vinha em queda de 10% a 11%, mas na semana passada encontrou um suporte e começou a reagir lentamente”, afirmou Miranda. Segundo ele, o índice subiu “meio por osmose”, até ganhar força após a fala do Fed na última quarta-feira, que reacendeu o otimismo entre investidores ao sinalizar possíveis cortes de juros ao longo de 2024.

Essa movimentação no mercado tradicional teve reflexo direto nas criptomoedas. De acordo com Miranda, a correlação entre o S&P 500 e o Bitcoin permanece forte, e os dois ativos reagiram positivamente nos últimos dias.

“O S&P 500 iniciou um pullback, quebrou uma estrutura de baixa no curto prazo, e o BTC está fazendo um movimento semelhante”, explicou o analista. Para ele, esse padrão confirma o cenário já previsto anteriormente: “Se o S&P buscasse os 5.900 a 6.000 pontos, o Bitcoin naturalmente faria um pullback para a faixa dos US$ 90 mil a US$ 92 mil”.

Neste momento, o BTC se aproxima exatamente dessa zona de preço. Para Miranda, caso o ativo ultrapasse esse patamar, a nova projeção aponta para um alvo de US$ 96 mil.

Além do otimismo com o Bitcoin, Miranda também vê espaço para um desempenho ainda mais expressivo das altcoins. “Enquanto o BTC sobe 4% ou 5%, as altcoins podem subir 10%, 15%, 20% ou até 30%”, observou. Ele destacou que muitas dessas criptomoedas alternativas estão em zonas de fundo, o que oferece excelentes oportunidades de compra para investidores atentos.

A segunda-feira já começou com o mercado “verdinho”, segundo Miranda, com os ativos em alta e o sentimento positivo predominando.

“Começamos bem a semana. O mercado está subindo, e continuamos com nossa análise de alvo para os US$ 90 mil a US$ 92 mil”, reiterou.

Portanto, o preço do Bitcoin em 24 de março de 2025 é de R$ 501.570,73. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0019 BTC e R$ 1 compram 0,0000019 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 24 de março de 2025, são: Sonic (S), Render (RNDR) e Avalanche (AVAX), com altas de 16%, 15% e 12% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 24 de março de 2025, são: Pi Network (PI), Tron (TRX) e Mantra (OM), com quedas de -6%, -3% e -2% respectivamente.Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Foto de Alesia Kozik

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