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BTC cai 2% e volta para US$ 83 mil em semana de volatilidade

Os touros não conseguiram segurar o preço do BTC acima de US$ 85 mil, sugerindo que os ursos podem ganhar força e estender a queda para testar novamente o suporte de US$ 81 mil e US$ 80 mil.

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin  BTC está cotada na manhã desta quarta-feira (16) em R$ 494.622,38. Os touros não conseguiram segurar o preço do BTC acima de US$ 85 mil, sugerindo que os ursos podem ganhar força e estender a queda para testar novamente o suporte de US$ 81 mil e US$ 80 mil.

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“Nesta quarta, dois eventos podem trazer grande volatilidade ao Bitcoin, sendo o primeiro deles o discurso do presidente do Fed e a divulgação dos dados de vendas no varejo dos EUA. A atual queda de 2% é atribuída a parte dos investidores que já estão precificando as declarações, no entanto, embora a política de juros seja mais ‘previsível’, os dados da venda de varejo serão os primeiros pós-tarifaço de Trump”, destaca Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin.

André Franco, CEO da Boost Research, destaca que a nova pressão negativa está relacionada às recentes restrições dos Estados Unidos sobre a venda de chips para a China, medida que pode gerar um encargo de até US$ 5,5 bilhões para a Nvidia.

“Essa escalada nas tensões comerciais impulsionou o ouro a novas máximas históricas, refletindo o aumento da aversão ao risco. O Bitcoin também sente os efeitos desse cenário, enfrentando pressão de curto prazo devido à sua crescente correlação com ativos de risco. Além disso, o discurso de Jerome Powell previsto para hoje pode aumentar ainda mais a volatilidade nos mercados, especialmente se o tom for mais dovish, em resposta ao agravamento das tensões tarifárias”, aponta.

Já Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que alguns investidores mais atrasados tentaram colocar o Bitcoin na região dos US$ 86 mil, mas o mercado mostrou que é hora de tirar um pouco o pé do acelerador.

“Algo até natural, considerando que entre fundos e topos de ontem e hoje, a criptomoeda acumulou ganhos acima dos 10%. A realização de lucros, por si só, já é capaz de mitigar o ímpeto comprador dos investidores”, afirmou.

Olhando para os gráficos, Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin, afirma que o BTC está numa zona de lateralização entre US$ 84.500 a US$ 85 mil e US$ 80.000 a US$ 78.000, com o gráfico M2 mostrando uma nova rodada de impressão de dinheiro por parte dos governos.

“E isso pode ajudar o BTC de alguma forma. Porque uma boa parte desse dinheiro pode migrar para o mercado cripto. Nesse exato momento, nós vemos como US$ 75 mil até US$ 74 mil um grande suporte. Uma zona muito importante de compra. E a base da resistência está aí entre US$ 84.500 a US$ 85 mil. Se o mercado trabalhar acima dessa zona de preço e trabalhar acima de 88.000, a gente pode voltar a ver o BTC ali próximo dos US$ 100. Ainda acreditamos que o BTC fará novas máximas para esse ano. Nossa meta de preço está entre US$ 148 mil a US$ 156 mil”, destacou.

O analista e fundador da Outset PR, Mike Ermolaev, afirma que se o BTC se recuperar ao longo do dia e fechar acima de US$ 85.000 diariamente, poderá estender o rali para o nível psicológico-chave de US$ 90.000 e um novo teste em US$ 95.000.

“No entanto, o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário se estabiliza em torno de seu nível neutro de 50, indicando indecisão entre os traders. O RSI precisa se mover acima de seu nível neutro para que o momentum de alta se sustente. Assim, se o BTC continuar sua tendência de queda, ele poderá estender o declínio para testar novamente seu próximo nível de suporte diário em US$ 78.258”, destaca.

Já Innokenty Isers, CEO da Paybis, afirma que o Bitcoin fechou o primeiro trimestre de 2025 com uma queda de 11,8% e as flutuações recentes nos últimos dois meses destacam sua extrema sensibilidade a fatores macroeconômicos. A correlação do Bitcoin com ações — notadamente uma correlação de 0,72 com o S&P 500 — levou alguns investidores a reavaliar sua posição como narrativa de “ouro digital” — pelo menos no curto prazo.

Além disso, segundo ele, a correlação de Pearson entre Bitcoin e ouro permanece baixa, em 0,2, indicando que os retornos dos dois ativos se moveram de forma independente. Historicamente, essa correlação raramente ultrapassou 0,3, o que destaca um co-movimento linear limitado entre os dois. Nos últimos meses, o Bitcoin exibiu características mais próximas de uma ação de tecnologia do que de um “ouro digital” tradicional.

“De uma perspectiva macro mais ampla, o Índice de Medo e Ganância do Bitcoin indica 29, o que sugere que o sentimento do mercado ainda está estagnado na zona de medo — mesmo com uma ligeira recuperação. Ao mesmo tempo, os ETFs de Bitcoin registraram saídas constantes ao longo de abril, apesar da alta do preço do ativo. Até agora, as saídas totalizaram US$ 812,3 milhões neste mês, com o IBIT da BlackRock representando a maior parcela”, destaca.

Portanto, o preço do Bitcoin em 15 de abril de 2025 é de R$ 503.341,26. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0019 BTC e R$ 1 compram 0,0000019 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 15 de abril de 2025, são: Fartcoin (FARTCOIN), Kaspa (KAS) e Toncoin (TON) com altas de 6%, 5% e 4% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 15 de abril de 2025, são: Pi Network (PI), XDC Network (XDC) e Ethena (ENA) e EOS (EOS), com quedas de -10%, -7% e -6% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Bartek Kopała por Pixabay

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