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BTC cai para US$ 101 mil com realização de lucros e touros sem motivação

O preço do BTC iniciou um movimento de realização de lucros, recuando para US$ 101 mil após tentar, sem sucesso, romper com a resistência no nível de US$ 105 a US$ 106 mil, com touros sem um catalisador para motivar uma recuperação a tendência indica que os ursos devem tentar romper a resistência de US$ 100 mil.

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin  BTC está cotada na manhã desta quinta-feira (15) em R$ 575.775,48. O preço do BTC iniciou um movimento de realização de lucros, recuando para US$ 101 mil após tentar, sem sucesso, romper com a resistência no nível de US$ 105 a US$ 106 mil, com touros sem um catalisador para motivar uma recuperação a tendência indica que os ursos devem tentar romper a resistência de US$ 100 mil.

Bitcoin análise macroeconômica

Olhando para o comportamento do dólar, Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, destaca que a movimentação da moeda reflete um cenário de instabilidade sem um direcional claro. Após iniciar o dia em queda e atingir o menor patamar intradiário desde outubro de 2024, a moeda americana inverteu a tendência e passou a operar em alta, tendo em vista ajustes técnicos de posição após a queda expressiva registrada ontem.

“No exterior, a desaceleração da queda do dólar frente a outras moedas fortes e a retração nos preços do petróleo geraram um ambiente de menor apetite por risco, o que contribuiu para o enfraquecimento do real ao longo do dia. O mercado opera com volume reduzido e predominância de ajustes técnicos, fatores estes que dificultam a formação de um direcional único sessão”, afirmou.

Com um dólar indeciso e após sinais recentes do Federal Reserve, o mercado cripto ajustou suas expectativas sobre cortes de juros para 2025. A projeção de três a quatro cortes foi reduzida para apenas dois, indicando uma postura monetária mais rígida do que a precificada anteriormente. Essa mudança gerou um cenário de menor otimismo no curto prazo, apesar dos avanços na inflação e das políticas comerciais positivas nos EUA.

Valentin Fournier, analista-chefe de pesquisa da BRN, explica que essa postura mais cautelosa reflete uma percepção de que o combate à inflação ainda demanda mais tempo. “O mercado esperava uma flexibilização mais rápida, mas as declarações recentes do Fed trouxeram um tom mais conservador, o que impacta diretamente o apetite por ativos de risco”, afirma.

Apesar do tom mais cauteloso, os ETFs cripto seguem recebendo forte demanda institucional. Ontem, os ETFs de Bitcoin registraram um influxo de US$ 320 milhões, enquanto os de Ethereum atraíram US$ 62 milhões. Para Fournier, isso indica que o mercado ainda enxerga valor nesses ativos no longo prazo.

“O suporte institucional robusto é um ponto positivo, especialmente em níveis técnicos importantes. Isso ajuda a manter uma base sólida para o Bitcoin”, ressalta o analista.

Por outro lado, as altcoins, que lideraram a recente alta, mostram sinais de maior volatilidade após uma leve correção. Nos últimos dois dias, o preço do Bitcoin recuou de US$ 103.850 para US$ 102.500 (−1,3%), enquanto o Ethereum caiu de US$ 2.665 para US$ 2.580 (−3,2%). Já o Solana, um dos ativos com melhor desempenho recente, passou de US$ 182,75 para US$ 174,00 (−4,8%).

Fournier destaca que a retração é natural após o impulso inicial. “Estamos vendo uma correção saudável, especialmente para as altcoins, que já vinham com forte desempenho. Bitcoin ainda mantém seu nível crítico de US$ 100 mil como suporte, o que é fundamental para uma fase de acumulação prolongada”, analisa.

“O posicionamento da BRN reflete a busca por equilíbrio entre exposição e risco. A alocação atual da empresa é de 15% em caixa, 50% em Bitcoin, 20% em Ethereum e 15% em Solana. Fournier explica que a estratégia é reduzir um pouco a exposição às altcoins devido à volatilidade recente. “Estamos priorizando ativos mais robustos, mantendo uma posição significativa em Bitcoin devido ao forte suporte institucional”, conclui.

Bitcoin análise técnica

Olhando para os gráficos, Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin, afirma que o BTC precisa se recuperar da queda e manter acima dos US$ 102 mil e principalmente acima dos US$ 100 mil para que ele possa buscar alvos mais para cima.

“A gente ainda acredita que o BTC tem alvos aí para US$ 124 mil nos próximos meses, e nossa meta até o final de dezembro para o BTC é entre US$ 154 a US$ 160 mil. O suporte do BTC nesse momento nós temos entre US$ 100 mil até US$ 98.500 – uma boa zona de compra está nessa faixa. Depois o próximo suporte está entre US$ 93 mil a US$ 92 mil.  Resistências atuais do BTC: US$ 95.500 a US$ 96 mil, depois temos a máxima histórica, e, rompendo a máxima histórica, olharemos lá para US$ 122 mil a 124 mil.”, revelou
 

Já o  analista-chefe da Coinext, Taiamã Demaman, observa que estamos diante de uma nova fase para o mercado cripto. “Acredito que estamos diante de uma reconfiguração importante. As fortes entradas institucionais e o open interest elevado, mesmo após liquidações significativas em maio, indicam que a alavancagem segue como motor de volatilidade”, afirma Demaman.

O cenário atual cria condições propícias para movimentos abruptos. A liquidação de US$ 1,5 bilhão em posições vendidas reforçou o impulso positivo, e com o Long/Short Ratio abaixo de 1, há espaço para que o movimento continue. “Se o Bitcoin mantiver a pressão sobre as resistências, novas liquidações podem intensificar a valorização”, pontua Demaman.

Olhando para os próximos passos, o vencimento das opções em junho, que totalizam US$ 9,79 bilhões em contratos, pode ser decisivo. O ponto de “max pain” está posicionado em US$ 90 mil, o que pode funcionar tanto como âncora quanto como atração especulativa para o preço. “Em síntese, o ciclo é construtivo e apresenta fatores técnicos e institucionais favoráveis ao curto prazo”, analisa Demaman.

Além do Bitcoin, o Ethereum também mostra potencial para ganhos significativos nas próximas semanas. Taiamã Demaman destaca que a atualização Pectra, realizada em 7 de maio, foi um marco técnico importante, impulsionando o ativo. “A BlackRock sinalizou o possível uso de staking em fundos vinculados ao ETH, reforçando o protagonismo institucional”, ressalta.

O analista prevê um avanço de até 11% no preço do Ethereum, caso o ativo consiga romper os US$ 2.700. “A quebra da resistência frente às altcoins indica que o mercado está validando essa nova fase. Se o movimento continuar, vejo espaço para buscar os US$ 2.842 ainda em maio”, conclui Demaman.

Portanto, o preço do Bitcoin em 15 de maio de 2025 é de R$ 575.775,48. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 15 de maio de 2025, são: Monero (XMR), Leo Token (LEO) e Bitget Token (BGB), com altas de 1,8%, 0,8% e 0,5% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 15 de maio de 2025, são: Pi Network (PI), Ethena (ENA) e Celestia (TIA) com queda de -27%, -13% e -12% respectivamente.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem: Freepik

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