Mosar Santos e Ernesto Marques ocuparam o espaço da Câmara
Em sessão ordinária realizada na tarde desta segunda-feira (26), no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador (CMS), segurança alimentar e violência contra jornalistas foram os temas que pautaram os debates da Tribuna Popular.
Ao destacar que quase 30% da população de Salvador vive em situação de insegurança alimentar, Mosar Santos, representante do Instituto Kemet, conclamou os vereadores a apoiarem a aprovação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar.
“Afinal, a falta de um marco legal, sólido e perene nas ações acentua as vulnerabilidades da insegurança alimentar da nossa população, como, por exemplo, as dificuldades na articulação governamental”, afirmou, ressaltando que, embora a cidade tenha ampliado o número de restaurantes populares, essa não é uma política pública suficiente para transformar a atual realidade.
O líder do governo, vereador Kiki Bispo (União), por sua vez, rebateu o que classificou como uma provocação e pediu que Mosar levasse a pauta ao Governo do Estado, que, segundo ele, possui apenas dois equipamentos na cidade e ainda cobra R$ 2 por refeição, enquanto a Prefeitura disponibiliza dez unidades de forma gratuita.
Enquanto isso, a vereadora Marta Rodrigues (PT) comprometeu-se a buscar uma resolução para o impasse, assim como a líder da bancada de oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB).
Ainda na Tribuna Popular, o presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques, além de tratar do “descumprimento da cláusula de reajuste anual do contrato de locação de salas da entidade à Prefeitura”, fez uma análise sobre a violência sofrida por jornalistas.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), comprometeu-se a tentar equacionar o impasse entre a Prefeitura e a ABI.
Fonte: Ascom CMS
Foto: Derlei Correia