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ALBA: Palestras abordam Protocolos de Biossegurança e Urgências Odontológicas

Evento foi realizado pela Diretora de Promoção à Saúde da ALBA, com apoio da Curaprox e da Ultradent.

O Plenarinho da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) sediou, na última terça-feira (31), duas palestras que marcaram o encerramento da II Jornada Odontológica da ALBA (Joalba). Pela manhã, o dentista, sanitarista e fisioterapeuta Geovane Bomfim abordou a importância da biossegurança na odontologia e as adequações dos protocolos em função da pandemia de covid-19. No turno da tarde, foi a vez de Priscilla Gouveia, endodontista, falar das noções básicas de urgências na odontologia.

O evento foi realizado pela Diretora de Promoção à Saúde da ALBA, com apoio da Curaprox e da Ultradent. Conforme explicado por Rebeca Rangel, odontóloga do quadro de profissionais do serviço odontológico da Casa e integrante da comissão organizadora, para esta edição foram convidados palestrantes indicados pela equipe de saúde bucal do setor.

No primeiro dia, a palestrante Tassia Veloso frisou a importância de cuidar da saúde mental e emocional, e Cornellis Springer abordou mitos e verdades da higiene oral.

“A biossegurança é um tema muito importante no nosso dia a dia de consultório. É imprescindível para todos da equipe de saúde bucal. Da mesma forma, a temática das urgências é algo que ocorre com frequência no serviço médico odontológico e também foi uma abordagem pedida pelos nossos profissionais”, explicou Rebeca.

Entre os participantes das palestras, estava a cirurgiã-dentista, Katharina Maia, que enfatizou a importância da atualização profissional. “É muito pertinente debater a biossegurança no contexto do consultório odontológico. Com essa temática na jornada, a gente consegue renovar os conhecimentos e observar aquilo que estamos colocando em prática”, apontou. Ela também falou do interesse na palestra sobre as urgências no serviço. “Como dentista, a gente sempre está trabalhando com urgências que não se tem controle. Seja uma dor de dente, um canal que começa doer, então as urgências estão bem presentes em nossa rotina e é bom se atualizar sobre isso”, afirmou.

Biosegurança

Ao iniciar sua exposição, o palestrante Geovane Bomfim explicou que biossegurança tem como definição o conjunto de medidas voltadas para ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do humano, dos animais, e do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

Ele lembrou que a biossegurança passa por mudanças ao longo do tempo. No caso da equipe de saúde bucal, mesmo antes da pandemia de coronavírus, já era rotina o uso de máscaras de proteção e luvas. No entanto, frisou o profissional, o trabalho sem o uso da máscara não é uma realidade tão distante. A exposição a riscos biológicos, químicos e físicos levaram ao aprimoramento do protocolo de biossegurança. As regras de proteção para os profissionais de saúde evitam o contágio por doenças de transmissão aérea como influenza (gripe), tuberculose e pneumonia.

Bomfim ressaltou que um dos pilares para qualquer profissional de saúde é a biossegurança. “A equipe de saúde bucal precisa se atentar a esse pilar, porque estamos trabalhando com uma pessoa em que são feitas pequenas cirurgias como extração, drenagem de abcesso, abertura de dente para fazer um acesso, dentre outros”, enumerou.

Com a pandemia da covid-19, houve maior grau de exposição da equipe de saúde bucal. Na ocasião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou nota técnica orientando restrições no atendimento odontológico às urgências, a exemplo do distanciamento social nas salas de espera, uso de máscara N95 pela equipe, isolamento absoluto nos procedimentos e redução do uso de instrumentos que gerassem aerossóis.

Outro detalhe que chamou a atenção na palestra do dentista Geovane Bomfim foi o alerta para o uso de álcool como elemento higienizador. “O álcool é um potente saneante, ajuda demais na nossa atividade na limpeza de superfícies como bancadas, cadeiras, faz uma assepsia nas mãos de modo coadjuvante, mas tem uma limitação. Ele não age sobre superfície suja. Sempre prefira água e sabão ou detergente em vez de álcool. Use o álcool quando você não tiver a possibilidade de lavar as mãos”, frisou.

Fonte: ASCOM ALBA
Foto: Neusa Costa Menezes / AgênciaALBA

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