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Assentados e assentadas da reforma agrária elevam a produção de alimentos saudáveis na Bahia

Assentados e assentadas da reforma agrária celebraram, na última quarta-feira (17), o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Pelos quatro cantos da Bahia, os assentamentos contam com o apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio de projetos que fortalecem a inclusão produtiva e a produção de alimentos saudáveis para milhares de famílias agricultoras.

Nos territórios Extremo Sul, Costa do Descobrimento e Sudoeste Baiano, a Cooperativa Agropecuária do Extremo Sul da Bahia (Copaesb), em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), atuam com beneficiamento e comercialização do Café Terra Justa, lançado em 2022.

Segundo o presidente da cooperativa e coordenador das redes produtivas do MST, Hervison Pereira, o Café Terra Justa é um blend 30% de café conilon e 70% de café arábica, produzido em parceria com a Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac), que realiza o processo de torragem, moagem e embalagem do café.
 

“Hoje, o nosso café é entregue aos armazéns do MST, nos mercadinhos de bairro pela região e também estamos em busca do mercado institucional de Prado, Itamaraju e Teixeira de Freitas. É um café que tem a marca da produção dos assentamentos da reforma agrária”, comenta Hervison.

No local, mais de 60 famílias estão sendo beneficiadas com a implantação de cafezais irrigados, com mudas, adubos, assistência técnica, além da construção de uma unidade de beneficiamento primário de café, que vai ampliar ainda mais a renda e garantir a digna das famílias assentadas na região. “A médio e longo prazo, isso vai nos trazer um impacto muito grande e a gente já pensa em ampliar a comercialização para os grandes mercados futuramente”, completa Hervison.

Água para produção

Já no norte do Estado, no município de Ponto Novo, a mudança de vida veio para 60 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) com a implantação de 120 hectares irrigados por meio do Pró-Semiárido.  

A assentada da reforma agrária e integrante do MPA, Marli Souza, comemora a chegada do sistema que possibilita a produção agroecológica no local. “Para mim, a água significa vida para mim e representa vida dos que já foram e dos que virão. Essa ação foi fundamental também porque dialogou também com a agroecologia, preservação do meio ambiente e a necessidade e produção de alimentos saudáveis, não só para nós, mas para toda população da região.

Fonte: Ascom/CAR
Foto: Divulgação

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