Nesta quinta-feira (04), o City Football Group e o Bahia assinaram os documentos que concluem a venda de 90% da SAF do clube brasileiro ao conglomerado.
Na prática, a operação está vigente desde que foi aprovada pelos sócios do Bahia, em dezembro. O Bahia é o 13° clube do mundo controlado pelo grupo.Em anúncio realizado na Arena Fonte Nova, o CEO do grupo, Ferran Soriano, assinou os contratos e recebeu o comando do tricolor das mãos dopresidente do clube, Guilherme Bellintani.
“O Bahia se tornar um clube do City Football Group é um novo capítulo emocionante na grande história de um clube pioneiro desde a fundação, em 1931. Seguimos em frente com o apoio e a energia de milhões de torcedores e sócios, que aprovaram de maneira inconteste a adesão de nosso Esquadrão de Aço ao CFG . Agora poderemos nos beneficiar de fazer parte da organização de futebol mais experiente e ambiciosa do mundo, enquanto fortalecemos nosso desempenho dentro e fora do campo, desenvolvendo jovens talentos que são o futuro do futebol brasileiro e oferecendo oportunidades ainda melhores para a Nação Tricolor, que sempre foi o coração e a razão de existir do nosso clube”, disse o presidente.
O processo ocorre cinco meses depois de os sócios terem aprovado a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o conglomerado. Além da implementação da SAF, houve a transferência de bens entre as partes. O Bahia S.A.F. agora tem novo número de CNPJ e um registro diferente nas competições do país. De acordo com o CEO, com o ingresso do Bahia no Grupo City, o Bahia passa a contar com estratégia plurianual para o crescimento e fortalecimento do clube dentro e fora de campo.
No entanto, ele reforçou que a identidade, a história e a posição central do tricolor na comunidade local deve permanecer. “Celebramos hoje o primeiro dia de um relacionamento, de uma viagem, uma viagem que tem objetivo de levar o Bahia até o máximo do seu potencial. É muita responsabilidade. Todos os nossos times, com o Bahia são 13, todos têm uma história, todos têm seu valor, mas o Bahia é excepcional”, disse Soriano.
Aporte financeiro bilionário
Agora oficial, o acordo vai vigorar por um prazo determinado de 90 anos. Há a opção de renovação por períodos adicionais. O Grupo City se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão no Bahia, que será dividido da seguinte forma:
-Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
-R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
-R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros – único item não obrigatório.
O tricolor baiano se tornou o 13º clube do grupo. Além do Esquadrão de Aço, também fazem parte do conglomerado Manchester City-ING, Girona-ESP, Lommel-BEL, Melbourne City-AUS, Montevideo City Torque-URU, Mumbai City-IND, New York City-EUA, Troyes-FRA, Palermo-ITA, Bolivar-BOL, Yokohama Marinos-JAP e Sichuan Jiuniu-CHN.
“A herança do Bahia como time de futebol e suas raízes na comunidade baiana são uma base incrível para uma construirmos algo grande juntos”, celebrou o CEO.
Fonte: Alô Alô Bahia | Fotos: Divulgação/ECB/Felipe Oliveira