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“Banalizar a violência contra a mulher pode significar sentença de morte”, diz Ireuda Silva

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), alertou para o perigo de a sociedade e as instituições banalizarem a violência contra a mulher, normalizando um problema que destrói famílias e deteriora o tecido social. Para a republicana, tal postura pode expor as mulheres a situações que colocam sua vida em risco. Neste mês, a campanha Agosto Lilás busca conscientizar para o combate à violência doméstica.

“Quando minimizamos ou tratamos a violência como algo corriqueiro, estamos perpetuando uma cultura que desvaloriza a segurança e o bem-estar das mulheres. Isso pode levar a consequências devastadoras, como o aumento do número de vítimas, a subnotificação de casos e a falta de apoio a elas. É crucial reconhecer a seriedade desse assunto e promover uma mudança de mentalidade”, pontua.

Estima-se que cinco mulheres são espancadas a cada dois minutos no Brasil. Em mais de 80% dos casos reportados, o responsável é o marido, namorado ou ex-parceiro, que também se aproveitam da dependência financeira da vítima.

A republicana diz ainda que a tendência da sociedade, ao longo da história, sempre foi a da normalização do problema. “Tanto é que existe aquele ditado: ‘Em briga de marido e mulher, não se mete a colher’. Mas, a depender da situação, mete sim. Quem presencia ou tem conhecimento de mulheres que apanham do marido, está sendo conivente. É dever prestar auxílio e dar todo o suporte possível à vítima”, acrescenta.

Fonte / Foto: ASCOM Ver. Ireuda Silva

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