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Bitcoin amplia queda, volta para US$ 55 mil, mas analistas apontam recuperação

Os touros não estão conseguindo segurar as quedas do BTC na semana e, com isso, a criptomoeda recuou mais uma vez chegando agora em US$ 55 mil

A principal criptomoeda do mercado, o BitcoinBTC está cotada na manhã desta sexta-feira (06) em R$ 310.648,66. Os touros não estão conseguindo segurar as quedas do BTC na semana e, com isso, a criptomoeda recuou mais uma vez chegando agora em US$ 55 mil.

“Hoje o dia começa com Bitcoin caindo 0,7% e ficando abaixo dos 56 mil dólares. O ether cai 1% e é negociado na casa dos 2300 dólares. Nos dados on-chain  tivemos o acúmulo de 11 mil Bitcoin por parte dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 24 mil ETH colocados em staking. Nos ETFs de Bitcoin tivemos a saída de 211 milhões de dólares. Nos ETFs de ether foram 200 mil dólares de saída”, destaca André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.

Taiamã Demanan, líder de research da Coinext, afirma que em setembro ocorrerá o Triple Witching, o que provavelmente aumentará a volatilidade e influenciará as decisões do mercado até o final do ano. Os vencimentos indicam que o ponto de maior tensão do mercado será em torno de 58 mil dólares no dia 24 de setembro, sem impacto significativo no preço atual.

“Para a alta, o rompimento acima de US$ 61.5 e superação dos US$ 62.5 mil. É essencial que o fechamento semanal esteja acima de US$ 62.5 mil dólares. A indecisão mais uma vez segue se mantendo no conhecido range entre US$ 57.4 a US$ 60 mil dólares. E na queda, o cenário é de rejeição de US$ 61 ou US$ 62 mil no próximo reteste ou fechamentos diários abaixo de US$ 57.4 mil.

Eles indicarão que o caminho para US$ 52.7 mil dólares estará aberto para teste de mínimas mais uma vez, podendo buscar até US$ 46.2 mil conforme ponto psicológico conhecido do ciclo de 2020″, disse.

Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que a variação de empregos privados nos EUA, índice divulgado pela ADP na manhã de quinta, mostrou um número muito abaixo do esperado.

“Esse dado é como uma “prévia” do payroll, que será divulgado hoje (sexta). Essa prévia assustou muito o mercado ontem e por isso a queda para US$ 55 mil, pois se o payroll também vier abaixo do esperado hoje o risco de recessão aumenta drasticamente”, disse.

Fernando Szterling, Head of Bipa Premium, também destaca que os mercados continuam receosos com o risco de recessão nos Estados Unidos, e este é o principal fator de pressão sobre o Bitcoin, além das eleições presidenciais. Os dados de emprego nos EUA saem hoje, e se os números forem muito ruins, o mercado pode ser bastante impactado.

“Não há nenhum fator intrínseco ao ecossistema de Bitcoin que explique a queda. Por isso, nós na Bipa continuamos positivos com os fundamentos do Bitcoin, e cremos que qualquer grande correção é uma oportunidade de compra. O desfecho da eleição presidencial nos EUA e o começo de uma gestão mais positiva para o Bitcoin deveria ser um forte catalisador para o mercado”, afirma.

Seguindo a linha da economia nos EUA impactando o preço do Bitcoin, Beto Fernandes, analista da Foxbit, disse que o sentimento de apreensão com relação à economia americana pode se sentido claramente nos ETFs cripto que engataram o sexto dia consecutivo de saques.

“Apesar de ser pouco perto do montante todo, indica um pouco de como o investidor institucional está lidando neste momento com o ativo. Ao mesmo tempo, o volume de transações com a criptomoeda dentro da rede também caíram, confirmando esse período mais moroso”, aponta.

Segundo ele, o momento atual ainda joga contra as altcoins, que veem a dominância do Bitcoin se manter estável, acima dos 57%, mesmo com esse período menos volátil.

“Se quem está buscando um risco ainda maior pode se sentir frustrado, aqueles que apostam no BTC como um token de referência podem ficar mais animados, já que esta perspectiva parece se consolidar neste momento”, disse.

Outro fator que está impactando o mercado é o valor de mercado das stablecoins que está em US$ 171 bilhões, mas, segundo Maruf Yusupov, cofundador da Deenar Gold-backed stablecoin, as incertezas regulatórias em várias regiões se intensificaram e estão ‘prejudicando’ a taxa de adoção.

“A relevância das stablecoins na indústria é demonstrada com a avaliação das classes de ativos de mais de US$ 171 bilhões ou 7,79% da indústria. Embora esta avaliação mostre um enorme espaço para crescimento, a crescente supervisão regulatória pode impactar a taxa de adoção”, apontou.

Portanto, o preço do Bitcoin em 06 de setembro de 2024 é de R$ 310.648,66. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0032 BTC e R$ 1 compram 0,0000032 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 06 de setembro de 2024, são: Toncoin (TON), Helium (HNT) e Mantra (OM), com altas de 3%, 2% e 1% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 06 de setembro de 2024, são: Bonk (BONK), Bittensor (TAO) e Artificial Superintelligence Alliance (FET) com quedas de -5%, -4% e -2% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Frank Reppold por Pixabay


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