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Bitcoin: BTC registra mais um dia de queda e volta para a faixa dos US$ 66 mil

Os touros não conseguiram seguram o BTC acima de US$ 67 mil e a maior criptomoeda do mercado registra mais um dia de baixa, chegando ao nível de US$ 66 mil

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta sexta-feira (14) em R$ 358.436,85. Os touros não conseguiram seguram o BTC acima de US$ 67 mil e a maior criptomoeda do mercado registra mais um dia de baixa, chegando ao nível de US$ 66 mil.

“O mercado segue lateralizado no último dia, mostrando sua indecisão. O BTC recua 0,8%, sendo cotado a US$ 66.877, enquanto que o ETH sobe 0,3%, negociado a US$ 3.515. Nos dados on-chain, tivemos um aumento de 2.000 unidades de BTC na mão dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 16 mil ETH de saldo líquido positivo acumulados no staking. Nos ETFs tivemos um fluxo líquido negativo de US$ 226 milhões”, disse André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.

Beto Fernandes, analista da Foxbit, afirma que vai levar algum tempo até que o mercado consiga digerir e esquecer o tom confuso do FED na coletiva de Jerome Powell. Porém, segundo ele, mesmo assim, é possível encontrar uma “luz” no fim do túnel para os mais pacientes.

“O preço do Bitcoin se manteve em um ponto bem estável na região dos US$ 66 mil, trazendo liquidações de derivativos relativamente naturais e nem tão agressivas assim. Isso mostra que ainda há uma presença compradora significativa, além de espaço para um movimento mais especulativo”, afirmou.

Fernandes também aponta que as reservas de BTC nas exchanges estão perto de seus menores níveis históricos, o que eleva cada vez mais a projeção de choque entre oferta e demanda, em decorrência do halving. No entanto, ele alerta que isso precisa ser balanceado com as possíveis negociações P2P que acontecem naturalmente dentro do mercado.

Já Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, aponta que o Miner Net Position Change é um indicador on-chain que mede a variação líquida de Bitcoin mantida pelos mineradores. Valores positivos indicam acumulação de BTC, sugerindo confiança nos preços futuros. Valores negativos indicam venda, possivelmente para cobrir custos ou antecipar queda de preços.

“Atualmente, o indicador mostra uma distribuição dos mineradores que não é uma das maiores recentes, mas merece atenção caso se prolongue ou aumente de volume. No entanto, isso não é um sinal efetivo de reversão, especialmente quando comparamos com o último ciclo, onde os mineradores estavam comprando no pico histórico e vendendo na mínima histórica”, disse.

Inicador de venda pelos mineradores

O trader Peter Brandt não está descartando a possibilidade de novos mínimos de longo prazo ocorrerem a seguir. Segundo ele, se o BTC perder o suporte de US$ 65 mil ele deve recuar até US$ 60 mil, onde as baleias devem comprar a queda.

Bitcoin pode cair

Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de junho de 2024 é de R$ 358.436,85. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0028 BTC e R$ 1 compram 0,0000028 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 14 de junho de 2024, são: Notcoin (NOT), Unisawp (UNI) e Toncoin (TON), com altas de 10%, 8% e 5% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de junho de 2024, são: Stacks (STX), Arweave (AR) e Injective (INJ) com quedas de -10%, -9% e -7% respectivamente.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.

O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.

Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.

O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.

Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.

Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente).

Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.

A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.

Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.

Fonte: CoinTelegraph
Foto: Divulgação / Michael Förtsch on Unsplash

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