BTC busca subir para US$ 65 mil, mas analistas destacam que é provável uma nova queda para US$ 60 mil
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin – BTC está cotada na manhã desta terça-feira (24) em R$ 350.891,69. Nos dados on-chain, segundo André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin, houve uma redução de 15 mil Bitcoins na posição dos investidores de longo prazo (LTH). Nos ETFs de Bitcoin tivemos a entrada de 4,5 milhões de dólares ontem. Nos ETFs de ETH foram 79 milhões de dólares que deixaram o produto.
Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que o BTC esta testando 2 resistências muito fortes nesse momento, a resistência superior de um canal de baixa gigantesco e o primeiro alvo de Fibonacci do último movimento de baixa.
“Probabilidade maior é de recuo no preço, podendo cair até US$ 60 mil novamente”, disse.
Seguindo a linha de Pereira, os analista da Bitfinex apontam para que o fim da tendência de queda prolongada seja confirmado, o Bitcoin precisa superar o pico de agosto, de US$ 65.200.
“O BTC está agora muito próximo do topo de 25 de agosto, em US$ 65.200. Essa resistência é importante porque, desde o recorde histórico de US$ 73.666, atingido em 14 de março, o Bitcoin ainda não conseguiu superar nenhum topo antes que um novo fundo fosse formado, o que caracteriza a definição técnica de uma tendência de queda”, disse a Bitfinex, enfatizando a importância do nível de US$ 65.200 para os touros (investidores que apostam na alta).
Segundo a Bitfinex, a superação do topo de 25 de agosto indicaria o fim da tendência de baixa no curto prazo e o retorno à tendência de alta iniciada em outubro de 2023, quando o preço estava abaixo de US$ 30.000.
No entanto, os analistas também alertam para sinais de cautela, como a estabilização do indicador de volume cumulativo delta, que mede a diferença entre volumes de compra e venda em exchanges centralizadas. Esse indicador tem mostrado uma desaceleração nas compras de Bitcoin desde que o preço ultrapassou os US$ 63.500.
“É possível que o preço forme uma nova faixa de consolidação em torno dos níveis atuais, como visto em ocasiões anteriores, quando o mercado foi impulsionado inicialmente por compras no mercado à vista, seguidas de operações no mercado de futuros. O achatamento do volume cumulativo delta é um sinal de que o impulso de compras à vista diminuiu”, afirmaram os analistas.
Na mesma linha, o analista Manish Chhetri aponta que O Network Realized Profit/Loss (NPL) do provedor de dados on-chain Santiment indica que alguns traders de BTC estão registrando lucros. A métrica NPL mostra um Retorno sobre Investimento (ROI) diário em nível de rede com base no volume de transações on-chain da moeda.
Fortes picos no NPL de uma moeda indicam que seus detentores estão, em média, vendendo suas bolsas com um lucro significativo. Por outro lado, fortes quedas implicam que os detentores da moeda estão, em média, realizando perdas, sugerindo liquidações de pânico e capitulação do investidor.
“No caso do BTC, o indicador NPL disparou de 553,43 milhões para 1,33 bilhão de 19 a 20 de setembro e de 120,79 milhões para 757,43 milhões de domingo a segunda-feira, respectivamente. Esse aumento indica que os detentores estavam, em média, realizando lucros”, disse destacando que isso pode impedir o movimento dos touros.
Ele também destaca que o Índice Bitcoin Coinbase Premium da CryptoQuant mostra uma pequena diminuição na demanda institucional. Este indicador mostra como os investidores de carteiras grandes se comportam ou qual é a demanda institucional.
O indicador mostra a lacuna entre o preço do Coinbase Pro (par USD) e o preço da Binance (par USDT). Os dados do Coinbase Premium são um dos indicadores que mostram um sinal de acumulação de baleias, já que a plataforma Coinbase Pro é considerada a porta de entrada para investidores institucionais comprarem criptomoedas.
“No caso do Bitcoin, o índice caiu de 0,021 para -0,001 de sábado para segunda-feira, sendo negociado abaixo de sua Média Móvel Simples (SMA) de 14 dias de 0,014. Essa queda leve indica que as baleias ou a demanda institucional caíram ligeiramente, apontando para uma consolidação de curto prazo no preço do Bitcoin”, aponta.
Assim, segundo ele, se o preço do Bitcoin ultrapassar essa faixa de consolidação em torno de US$ 64.700, ele poderá primeiro subir para testar novamente seu nível de resistência diária em US$ 65.379. Um fechamento diário bem-sucedido acima desse nível poderá estender o rali em 7% para testar novamente sua máxima de 29 de julho de US$ 70.079.
“No entanto, se o BTC romper e fechar abaixo da zona de consolidação em torno de US$ 62.000, ele poderá cair 7% e testar novamente sua mínima de 17 de setembro, de US$ 57.610”, finaliza
Portanto, o preço do Bitcoin em 24 de setembro de 2024 é de R$ 350.891,69. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0029 BTC e R$ 1 compram 0,0000029 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 24 de setembro de 2024, são: dogwifhat (WIF), Arweave (AR) e Lido DAO (LDO) com altas de 11%, 8% e 7% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 24 de setembro de 2024, são: Leo Token (LEO), Monero (XMR) e Fantom (FTM) com quedas de -4%, -3,8% e -3,5% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.
Fonte: CoinTelegraph
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