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Bitcoin rompe sequências de alta, mas permanece acima de US$ 64 mil

Os touros buscam manter US$ 64 mil como suporte para buscar uma quebra de US$ 65 mil

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin  está cotada na manhã desta quinta-feira (18) em R$ 354.757,00. Os touros buscam manter US$ 64 mil como suporte para buscar uma quebra de US$ 65 mil e, após, uma recuperação até US$ 67 mil, mas os ursos prometem brigar para frustrar os planos dos touros.

Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que a leve retração no BTC foi causada por uma realização de lucros, já que o Bitcoin havia engatado quatro altas consecutivas, com ganhos acumulados de 12,5%.

“Ontem a correção foi bem soft, de 0,5% e, hoje, um pouco maior, mas ainda leve, próximo do 1%. Ou seja, os investidores estão embolsando parte de seus ganhos, em um movimento considerado bastante natural para a situação. Essa correção mais tímida acompanha, em certo ponto, o otimismo do mercado. Não só os recentes discursos de Jerome Powell mostram uma desaceleração da inflação, mas os dados do Livro Bege, que saíram ontem, também confirmam essa narrativa”, disse.

Segundo ele, assim, começa a, de fato, se desenhar um cenário favorável para o corte de juros em setembro. Entretanto, a data fica muito próxima das eleições presidenciais e vão exigir uma dose de análise crítica neste período e não apostar tão a fundo na flexibilização da política monetária. Já que parece ser uma preocupação do Federal Reserve tomar ações que possam impactar nos resultados do pleito.

“Quando a gente busca dados da pressão vendedora, a situação é mais amena ou, no mínimo, equilibrada se comparada com as semanas anteriores. A Mt. Gox transferiu cerca de 36% do total de BTC para reembolsar seus clientes de 2014. A ponta compradora vem do comportamento de baleias, que seguem acumulando, e também dos ETFs de Bitcoin, que viram a entrada de US$ 420 milhões ontem, somando oito dias consecutivos e saldo positivo”, afirmou.

Cauê Oliveira, head de research do BlockTrends, destaca que na última semana, enquanto muitos investidores novatos capitulavam, especialmente aqueles que compraram entre 1 e 3 meses atrás, players institucionais realizaram o maior processo de acumulação desde março.

Ele aponta também que os primeiros meses após o lançamento dos ETFs de Bitcoin foram marcados por um intenso processo de acumulação institucional, em grande parte realizado pelos próprios fundos emissores dos ETFs. Na última semana, houve um processo de acumulação de aproximadamente 101,6 mil BTC, mas com um detalhe importante: baixo volume de captação em ETFs e preços em queda.

“Isso sugere que, ao contrário de março, quando a demanda estava mais ligada à captação dos fundos, a acumulação institucional atual pode indicar um verdadeiro processo de “buy the dip” por grandes players”, afirmou.

“Nos dados on-chain tivemos o acúmulo de 4 mil Bitcoins por parte dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 12 mil ETH de saldo líquido positivo colocados em staking. Nos ETFs tivemos a entrada líquida de 53 milhões de dólares”, destaca André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.

Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, destaca que o dia negativo de ontem mostrou que a região vermelha no gráfico, marcado pelas retrações de 61,8% e 78,6% de Fibonacci, é a resistência mais forte do momento.

“Imagino que ela seja suficiente para levar o BTC de volta para US$ 62 mil com tranquilidade”, disse.

Portanto, o preço do Bitcoin em 18 de julho de 2024 é de R$ 354.757,00. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0028 BTC e R$ 1 compram 0,0000028 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 18 de julho de 2024, são: dogwifhat (WIF), Lido DAO (LDO) e ThorChain (RUNE) com altas de 10%, 5% e 4% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 18 de julho de 2024, são: Shiba Inu (SHIB), Artificial Superintelligence Alliance (FET) e Gala (GALA) com quedas de -9%, -6% e -5% respectivamente.

Fonte: CoinTelegraph
Foto de Alesia Kozik

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