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Bitcoin sobe 4% e volta a ficar acima de US$ 60 mil aguardando dados da economia americana

Os touros conseguiram retomar o movimento de alta e fizeram o preço do BTC subir 4%, voltando a ficar acima de US$ 60 mil e aguardando a divulgação de dados da economia americana para definir sua trajetória

A principal criptomoeda do mercado, o BitcoinBTC está cotada na manhã desta quarta-feira (14) em R$ 332.302,64. Os touros conseguiram retomar o movimento de alta e fizeram o preço do BTC subir 4%, voltando a ficar acima de US$ 60 mil e aguardando a divulgação de dados da economia americana para definir sua trajetória.

“Hoje o dia começa com Bitcoin se mantendo acima dos 60 mil dólares e sem grandes oscilações. O ETH sobe menos de 1% e é negociado acima dos 2700 dólares. Nos dados on-chain tivemos o acúmulo de 14 mil Bitcoins pelos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 3 mil ETH colocados em staking. Nos ETFs de Bitcoin entraram 39 milhões de dólares. Nos ETFs de ETH entraram 24 milhões de dólares”, destacou André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.

Julio Andreoni, especialista da Bitybank, destaca que ainda se espera que o cenário macroeconômico influencie fortemente o mercado de criptoativos, como ocorreu na anterior devido ao carry trade da moeda japonesa e à narrativa de uma possível recessão nos Estados Unidos. Com a divulgação do CPI, equivalente ao IPCA dos Estados Unidos, dependendo dos resultados, pode haver grande volatilidade no mercado.

“Isso demonstra a resiliência do mercado, com investidores ao redor do mundo reconhecendo o potencial dessa classe de ativos para seus portfólios. A resiliência construída ao longo do tempo tem tornado o mercado menos suscetível a impactos severos. O crescente reconhecimento do valor do Bitcoin, dos protocolos de smart contracts e de outros criptoativos é um sinal positivo para o futuro desse mercado”, disse.

Beto Fernandes, analista da Foxbit, afirma que o Bitcoin reagiu bem ao recuo da inflação ao produtor nos Estados Unidos e venceu esta primeira etapa. Segundo ele, agora, o mercado vai ficar de olho nos preços ao consumidor, que saem na quarta-feira. Até lá, essa volatilidade mais acentuada que vimos hoje pode se repetir tanto para cima quanto para baixo.

“Parte do FUD parece ter sido varrido do mercado, pelo menos de forma temporária. O que os dados on-chain nos mostram é que os investidores de curto prazo são os que mais estão sofrendo atualmente, ao contrário dos HODLErs, que permanecem posicionados em uma situação mais tranquila”, disse.

Ainda segundo Fernandes, o que segue como destaque é o comportamento dos investidores institucionais. Esperava-se que os ETFs registrassem uma saída de capital mais agressiva no atual momento de turbulência, o que não aconteceu.

“Ou seja, os big players estão mostrando uma paciência que pode ser importante na construção do tão esperado choque entre oferta e demanda”, afirma.

Olhando para a análise técnica, o analista Manish Chhetri, destaca que o preço do Bitcoin tem enfrentado consistentemente resistência no nível de retração de Fibonacci de 61,8% de US$ 62.066, extraído da máxima de US$ 70.079 em 29 de julho até a mínima de US$ 49.101 em 5 de agosto.

Para o analista, se o nível de retração de Fibonacci de 61,8% em US$ 62.066 continuar a atuar como resistência, em conjunto com a linha de tendência quebrada e a Média Móvel Exponencial de 100 dias em torno de US$ 62.649, a pressão de venda poderá aumentar.

“Não conseguir ultrapassar US$ 62.066 pode resultar em uma queda de quase 20%, potencialmente testando o nível de suporte diário de US$ 49.917. No gráfico diário, o Índice de Força Relativa (RSI) e o Oscilador Awesome (AO) são negociados abaixo de seus níveis neutros de 50 e zero, respectivamente, sugerindo uma tendência de baixa iminente”, afirma.

No entanto, Chhetri afirma que se o Bitcoin fechar acima da máxima de 2 de agosto de US$ 65.596, ele estabelecerá uma máxima mais alta no gráfico diário, possivelmente levando a um aumento de preço de 6% e testando a resistência semanal em US$ 69.648.

Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de agosto de 2024 é de R$ 332.302,64. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0030 BTC e R$ 1 compram 0,0000030 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 14 de agosto de 2024, são: ThorChain (RUNE), Fantom (FTN) e Helium (HNT) com altas de 13%, 11% e 10% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de agosto de 2024, são: Sui (SUI), Sei (SEI) e Cosmos Hub (ATOM) com quedas de -4%, -1% e -0,9% respectivamente.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de u_6af2f287zu por Pixabay

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