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Bitcoin sobe 4%, touros rompem US$ 60 mil e tentam nova recuperação

Após um final de semana de fortes oscilações o preço do BTC não conseguiu romper o nível de US$ 60 mil que vem se tornando uma resistência cada vez mais forte, enfraquecendo a narrativa de alta do Bitcoin

A principal criptomoeda do mercado, o BitcoinBT está cotada na manhã desta terça-feira (20) em R$ 329.354,66. Após um final de semana de fortes oscilações o preço do BTC não conseguiu romper o nível de US$ 60 mil que vem se tornando uma resistência cada vez mais forte, enfraquecendo a narrativa de alta do Bitcoin.

“No gráfico de 4 horas do BTC vemos uma bandeira de alta que, se rompida, pode fazer o BTC acabar a semana em US$ 63k e o mês em US$ 66k”, disse Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget.

Bitcoin em sinal de alta

Fábio Plein, Diretor Regional da Coinbase para as Américas, aponta que o mercado cripto continua sendo fortemente influenciado por fatores macroeconômicos e que a recente queda no índice de preços ao consumidor dos EUA para 2,9% ao ano em julho, a menor em três anos, acalmou os mercados e reforçou as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Fed em setembro.

No entanto, a inflação continua em um equilíbrio delicado devido a dados econômicos mais fortes, como o aumento de 1% nas vendas no varejo e os pedidos iniciais de seguro-desemprego abaixo do esperado.

“Apesar dessas preocupações, acreditamos que os dados são positivos, ajudando a dissipar os temores de uma recessão nos EUA. Além disso, os fluxos contínuos para ETFs de Bitcoin, mesmo durante a queda do BTC, indicam um interesse sustentado em criptomoedas por parte de novas fontes de capital. Estamos otimistas de que esses desenvolvimentos ajudarão a fortalecer a confiança no mercado de criptomoedas, especialmente com eventos de discussão de políticas monetárias se aproximando, como o Simpósio de Jackson Hole se aproximando”, afirma.

Segundo Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, o preço do Bitcoin vem trabalhando em um canal paralelo desde 08 de agosto. Para que o Bitcoin retome a alta, é preciso que o preço rompa a resistência dos US$ 62.000, havendo rompimento, o preço da principal criptomoeda do mercado poderá buscar resistências de médio e longo prazo nas faixas de preços de US$ 63.600 e US$ 67.380.

“No entanto, caso ocorra rompimento para baixo por busca de liquidez, os suportes estão nas áreas de valor dos US$ 52.700 e US$ 48.500”, disse

Julio Andreoni, especialista em criptomoedas do Bitybank, destaca que em relação ao Bitcoin, uma análise on-chain permite observar a dinâmica entre usuários, investidores e mineradores na rede.

“Um indicador relevante a ser destacado é o Accumulation Trade Score (ATS), que mede o nível de acumulação ou venda de Bitcoins. Atualmente, esse indicador está em seu valor máximo, sugerindo que um número crescente de pessoas está acumulando Bitcoins nos últimos meses. Esse comportamento é positivo, indicando que os investidores reconhecem o valor do Bitcoin, tornando-o mais resiliente em possíveis quedas severas no futuro”, disse.

Segundo ele, no âmbito macroeconômico, nesta semana devemos prestar atenção ao simpósio de Jackson Hole, um evento que reúne banqueiros centrais, economistas e acadêmicos, onde Jerome Powell discursará sobre a política monetária.

Ele aponta que esse evento trará maior clareza sobre os próximos passos dessa política. Além disso, será divulgada a ata da última reunião do FOMC, fornecendo mais detalhes sobre as decisões futuras em relação às taxas de juros.

“Outro evento importante é a convenção democrata, que ocorrerá hoje e contará com os discursos de Joe Biden, Kamala Harris e outras figuras influentes. Dependendo dos comentários feitos sobre a economia, e possivelmente sobre criptoativos, poderá haver impacto nos preços do mercado. Portanto, é crucial também acompanhar esse evento de perto”, afirma.

Pedro Gutierrez, Diretor Regional Latam da CoinEx, aponta que a nuvem de Ichimoku está mostrando padrões de baixa e o preço do BTC está abaixo da média móvel de 200 dias, o que historicamente indica um momento de baixa.

Segundo ele, se o BTC romper o nível de suporte de US$ 55.800, pode acelerar até US$ 50.500, que é um ponto de defesa crucial. Uma recuperação é possível, mas para uma reversão de alta clara, o BTC precisa se recuperar e se consolidar acima de US$ 60.000, o que sinalizaria uma força renovada.

“Do ponto de vista fundamental, a pressão regulatória contínua, particularmente nos EUA, com debates em andamento sobre a legislação de criptomoedas, aumenta ainda mais a incerteza no mercado. A demanda institucional ainda não recuperou o terreno perdido após a venda, tornando o mercado de criptomoedas em geral frágil”, disse.

Portanto, o preço do Bitcoin em 20 de agosto de 2024 é de R$ 320.757,54. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0030 BTC e R$ 1 compram 0,0000030 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 20 de agosto de 2024, são: Brett – based (BRETT), dogwifhat (WIF) e Flokki (FLOKKIcom altas de 36%, 20% e 18% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 20 de agosto de 2024, são: dYdX (DYDX), ZCash (ZEC) e Litecoin (LTC) com quedas de -2%, -1% e -0,8% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão

Fonte: CoinTelegraph
Imagem: MichaelWuensch por Pixabay

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