O combate terá duração de oito rounds de dois minutos.
A brasileira Bia Ferreira embarcou no último fim de semana para Sheffield, na Inglaterra, onde disputará sua terceira luta no boxe profissional. Buscando manter seu cartel invicto, a baiana enfrentará a mexicana Karla Zamora, que tem dez vitórias e nove derrotas em seu histórico, no dia 1º de julho. A luta é organizada pela Matchroom Boxing e terá oito rounds de dois minutos.
“Estou bem ansiosa, mas muito feliz. Consegui completar a preparação, que foi bem intensa, e estou confiante. Quero embarcar logo, vai ser a primeira vez que meu pai estará me acompanhando no profissional. Quero ir lá, dar um show e trazer essa vitória para o Brasil”, disse a pugilista, que se preparou ao longo de oito semanas para o combate.
Bia viajou para a Inglaterra no último domingo (25) e fará os últimos treinos antes da luta no complexo da equipe olímpica britânica de boxe, em Sheffield. A luta ocorrerá no mesmo local, em 1º de julho, um sábado. Ela estará acompanhada de seu treinador, Mateus Alves; seu pai, Raimundo Ferreira, o “Sergipe”; e o fisioterapeuta Lucas Salles.
Desde o ano passado, Beatriz Ferreira tem se dividido em uma carreira híbrida, se alternando entre o boxe olímpico e o boxe profissional. Há três meses, ela conquistou o ouro no Mundial de Nova Déli, na Índia, naquele que foi o seu segundo título mundial no boxe olímpico. Tratando-se do profissional, Bia venceu seus dois primeiros combates no final do ano passado.
Em novembro, a baiana superou compatriota Taynna Cardoso, por decisão unânime, em Cleveland, nos Estados Unidos. Um mês depois, ela bateu a estadunidense Carisse Brown, por nocaute, em Glendale, também nos Estados Unidos. Zamora, sua próxima adversária, tem um cartel de dez vitórias em 20 lutas. O combate terá duração de oito rounds de dois minutos, mas a brasileira e sua comissão esperam um nocaute antes do fim.
“Vamos buscar o nocaute e, se Deus quiser, vai sair. Estou confiante de que no quarto round eu consigo acabar essa luta. Acho que o profissional tem a ver com nocautear, até para que a próxima luta seja mais atraente. Então, vou buscar o nocaute, mas com a consciência e com inteligência. Estou treinada para lutar os oito rounds, mas é claro que se eu conseguir derrubar antes vai ser melhor ainda”, afirmou a vice-campeã olímpica.
Fonte: ASCOM CBB
Foto: Matchroom Boxing