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“Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica”, de José Walter Lima, estreia em Salvador na Saladearte do Cinema do Museu

A pré-estreia acontece dia 11.11, em São Paulo .O filme entra em cartaz nacionalmente dia 14.11


“Brazyl” é um manifesto cinematográfico que desafia a complacência e convoca todos a se levantarem
Estreia em Salvador, e entra em circuito nacional de cinema no próximo dia 14 de novembro, o filme “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica”, dirigido pelo cineasta José Walter Lima. Na capital baiana a estreia acontece no Cinema do Museu, do Circuito Saladearte, no Corredor da Vitória, às 19h, com a presença do diretor, de atores do elenco e da equipe técnica. O estacionamento do MAB – Museu de Arte da Bahia, também no Corredor da Vitória, será disponibilizado, no limite da capacidade, para quem for assistir ao filme. Antes, “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica” faz pré-estreia para convidados, dia 11, no CineSystem Frei Caneca, em São Paulo.

Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica”, com 96 minutos de duração, mescla cinema e teatro – a partir da adaptação do texto cênico “Brazyl: Poema Anarco-tropicalista”, montado, em 2019, no Teatro Oficina, na capital paulista. Mas o filme é mais que uma crônica da história do Brasil moderno e contemporâneo. Trata-se de uma obra épica, visceral e sarcástica que entrelaça cinema, teatro, fotografia, música e pintura, sobre uma verdade histórica crua e incisiva.Descrito como um “manifesto cinematográfico que desafia a complacência”, o longa-metragem resgata e revisita a epopeia fílmica de Glauber Rocha, num estilo que mistura a antropofagia de Oswald de Andrade com uma linguagem ousada e experimental. O longa promete não deixar ninguém imune, com cenas que atingem o público como um “golpe” direto na consciência.

A narrativa é uma ficção inspirada em fatos reais e percorre momentos-chave da história do Brasil, desde a década de 1930 até os dias atuais. Reflete o golpe de 1964, a ditadura militar e o processo de redemocratização, por meio de uma narrativa fragmentada e densa, expondo as feridas sociais e políticas de uma nação em constante tensão.

Sinopse:
“Brazil – Uma Ópera Tragicrônica” mescla o teatro e o cinema para contar uma história política, refletindo a realidade social do Brasil. Episódios históricos importantes são revisitados numa obra que é, ao mesmo tempo, uma sátira e uma denúncia da corrupção e das injustiças sociais. Trata-se de um épico delirante, que reconstrói, com sarcasmo e intensidade, o Brasil contemporâneo e suas raízes históricas, onde a riqueza e o poder convivem com a miséria e o caos.

O filme combina uma estética visual impactante e uma narrativa provocadora. O cineasta baiano José Walter Lima concebeu este trabalho como uma “jogralesca política”, com elementos teatrais e cinematográficos que desconstroem e reconstroem a realidade.

Com um elenco talentoso e uma equipe técnica dedicada, “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica” traz uma reflexão profunda sobre a história e a identidade brasileiras.

O diretor, em sua ampla atuação como cineasta e produtor cultural conceitua “Brazyl” como “uma narrativa ficcional inspirada em fatos reais, através de um manifesto épico delirante sobre o Brasil contemporâneo, o zeitgeist – o espírito de uma época e suas raízes históricas encharcadas de Coca-Cola e hipocrisias”.

O diretor:
José Walter Lima nasceu em Salvador, Bahia, estudou na Escola de Belas Artes da UFBA e pintura com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Estudou cinema na UFBA e na Escola de Sociologia e Política. Ao longo desses anos vem trabalhando como diretor de cinema, artista plástico, produtor cultural, dramaturgo e diretor de teatro.

Atualmente, José Walter Lima vem exercendo a função de diretor executivo da produtora e distribuidora VPC Cinema Vídeo Produções Ltda.


Principais realizações em teatro:

  • Diretor e dramaturgo da peça teatral Brazyl: Poema Anarco-Tropicalista, que foi apresentada no Teatro Oficina em 2019.
  • Simultaneamente vem concebendo uma peça teatral sobre a obra política do artista Chico Buarque de Holanda.
    Principais realizações na área do audiovisual:
  • Assistente de direção do filme “O Ferroviário, de Ronaldo Senna, produção do Grupo Experimental do Cinema da Bahia, 1966 – curta metragem.
  • Assistente de direção do filme “Cachoeira” de Ney Negrão, produção do Grupo Experimental de Cinema da Bahia, 1967 – curta metragem.
  • Assistente de direção do filme “Meteorango Kid”, longa metragem de André Luís Oliveira, 1969 – longa metragem.
  • Assistente de direção do filme “O Cangaceiro”, direção de Giovanni Fago, 1970 – longa-metragem.
  • Assistente de direção do filme “Capitães de Areia”, baseado na obra de Jorge Amado, produção americana, direção de Hall Bartlett. 1972 – Longa-metragem.
  • Direção de “Os Índios Cariris”, filme documentário sócio antropológico sobre a tribo dos índios cariris de Mirandela/Bahia- 1971 – media metragem.
  • Assistente de direção da novela “Gabriela” – TV Globo/ Rio de Janeiro 1974.
  • Direção de “O Alquimista do Som”, filme ensaio – documentário sobre o musicólogo Walter Smetak, direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1976 – curta metragem.
  • Direção de “Nós, Por Exemplo”, filme curta metragem de ficção, direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1978.
  • Direção de “Brasilienses”, vídeo-ensaio sobre a cultura brasileira, direção de fotografia de Marco Maciel, 1984 – média metragem.
  • Direção de “Pelourinho” vídeo documentário, direção de fotografia de Vito Diniz, 1986 – média metragem.
  • Direção de “Dom Timóteo Amoroso Anastácio”, vídeo documentário, direção de fotografia de Vito Diniz, 1992.
  • Direção de “Amar, amar”, vídeo musical de ficção, direção de fotografia Roberto Pires – média metragem.
  • Direção de “Sante Scaldaferri a Dramarturgia dos Sertões”, vídeo arte com fotografia de Roberto Pires, vídeoarte sobre a obra do artista plástico Sante Scaldaferri, produzido pelo Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM, direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1999 – média metragem.
  • Direção de “Um Vento Sagrado”, documentário sobre o olwô de candomblé Agenor Miranda Rocha, direção de fotografia de Mario Cravo Neto. 90’, 2001 – longa-metragem
  • Coprodutor do filme “Dawson Isla 10”, direção de Miguel Littin, 100’, 2009, coprodução Chile / Brasil – longa-metragem.
  • Direção do filme “Antônio Conselheiro – o Taumaturgo dos Sertões” 87’, 2010 – longa metragem, fotografia de Vitor Diniz e Pedro Semanovisky
  • Diretor do filme “Rogério Duarte, o Tropikaoslista”, 2016 – longa-metragem, diretor de fotografia Pedro Semanovisky.
  • Direção da Série Quem Pensa e Quem Faz o Audiovisual. Uma série composta de 13 capítulos de 13 minutos.
  • Produtor do filme de longa-metragem “Revoada”, direção de José Umberto, 2024.
  • Produção do filme “Wolson Mello – Um Ator Irreverente”, direção Júlio Góes, em fase de finalização, 2024.
    A Distribuidora Abará Filmes é a responsável pela distribuição do filme dentro do projeto Distribuição de Longas Bahia, contemplado em Edital da Lei Paulo Gustavo – Bahia e com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura e Governo Federal.
    Ficha Técnica:
  • Roteiro e Direção: José Walter Lima
  • Co-roteirista: Júlio Góes
  • Produção: VPC Cinemavideo
    •Artes Ilustrativas:
    Lílian Morais
  • Elenco: Clara Paixão, Clovys Torres, Lucas Valadares, Rosana Judkowitch, Vanessa Carvalho, Wagner Vaz
  • Diretor de Fotografia: Rodrigo Chagas
  • Trilha Sonora: Rafa Munhoz
  • Montagem: Bau Carvalho
  • Distribuição: Abará Filmes

Fonte: Assessoria de Imprensa em Salvador: Doris Pinheiro
Foto: Divulgação

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