A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin (BTC), está cotada na manhã desta segunda-feira, 26/05/2025, em R$ 623.529,23
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta segunda-feira, 26/05/2025, em R$ 623.529,23. Os touros começaram a semana com apetite para elevar o preço do BTC acima de US$ 110 mil e impuseram uma alta de quase 3%.

Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, afirma que os mercados globais iniciam a semana em alta após o presidente dos EUA, Donald Trump, adiar para 9 de julho a imposição de tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia, inicialmente prevista para 1º de junho. A medida trouxe alívio temporário às tensões comerciais, impulsionando os índices regionais e valorizando o euro frente ao dólar. Apesar do otimismo moderado, os investidores permanecem cautelosos diante da imprevisibilidade das políticas comerciais e do risco de recessão nos EUA.
“Já o Bitcoin, após corrigir de suas máximas durante o fim de semana, volta a se valorizar diante do alívio nas tensões comerciais. A tendência no curto prazo é de neutralidade, ao passo de que novas medidas e negociações sobre as tarifas sob a União Europeia surjam”, disse.
Bitcoin análise técnica
Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, afirma que o cenário não é promissor para uma corrida até US$ 115 mil. Ele afirmou que há uma forte força vendedora acima de US$ 110 mil e US$ 111 mil, que deve segurar qualquer tentativa dos touros.
“Não acredito em uma nova máxima histórica na semana, a tendência é uma realização de lucros com uma consolidação entre US$ 105 mil e US$ 110 mil. No entanto, caso os touros consigam realmente elevar o preço do BTC para US$ 115 mil o mercador verá uma liquidação recorde de mais de US$ 8.5 bilhões em ativos, um verdadeiro banho de sangue”, afirmou.

“A recuperação desta segunda reforça a dependência atual do mercado em relação aos fluxos institucionais e corporativos. Sem eles, os ralis de curto prazo correm risco de perder fôlego”, avaliou o analista Valentin Fournier.
Desse modo, a carteira recomendada pela equipe está assim distribuída: 10% em caixa, reduzido para aproveitar a retomada da força; 85% em Bitcoin, consolidando a posição como ativo líder; 10% em Ethereum, mantendo-se na tendência de alta; e 5% em Solana, buscando exposição a um ativo de maior risco e potencial.
“Seguimos confiantes no Bitcoin como protagonista do atual ciclo, mas atentos aos riscos relacionados à concentração e à sustentabilidade das estratégias corporativas mais agressivas”, concluiu Fournier.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, afirma que o BTC, apesar da alta, não está com uma vela semana boa para uma nova máxima acima de US$ 112 mil. Segundo ele, a semana será interessante e guarda uma forte possibilidade de alta volatilidade.
“De qualquer forma, será uma semana interessante. Principalmente com o drama das tarifas se intensificando novamente na sexta-feira entre os EUA e a UE. As ações também estão bastante estendidas, então a tendência geral é de uma leve correção, quem sabe os ursos deve tentar impor uma queda até US$ 105 mil que, se rompida, pode estender a desvalorização até US$ 100 mil”, disse.

Portanto, o preço do Bitcoin em 26 de maio de 2025 é de R$ 623.529,23. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 26 de maio de 2025, são: Jupiter (JUP), Virtuals Protocol (VIRTUAL) e Artificial Superintelligence Alliance (FET), com altas de 17%, 16% e 12% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 26 de maio de 2025, são: XDC Network (XDC), Fasttoken (FTN) e Tron (TRX), todas com queda de -0,1%.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.
Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Frank Rietsch por Pixabay