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BTC começa semana em leve alta, acima de US$ 94 mil e buscando retorno para US$ 100 mil

Os touros conseguiram manter o nível de US$ 94 mil como suporte no final de semana e agora miram uma alta rumo a US$ 100 mil

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta segunda-feira (28) em R$ 540.940,27. Os touros conseguiram manter o nível de US$ 94 mil como suporte no final de semana e agora miram uma alta rumo a US$ 100 mil.

André Franco, CEO da Boost Research, destaca que os futuros dos índices S&P 500, Dow e Nasdaq operam em queda antes de uma semana decisiva para os mercados, marcada pela divulgação dos resultados financeiros das grandes empresas de tecnologia e de dados econômicos cruciais, como o PIB do primeiro trimestre e o relatório de empregos de abril.

“Apesar do otimismo gerado pelos resultados positivos da Alphabet, o mercado permanece cauteloso devido às incertezas econômicas e comerciais. Já no Bitcoin, observamos um pequeno recuo de preço iniciado no final de semana, após fortes inflows em ETFs de Bitcoin na semana passada”, disse.

Segundo ele, esse movimento de correção pode se estender nesta segunda-feira caso o mercado tradicional continue cauteloso diante dos resultados corporativos frente às recentes tarifas anunciadas por Trump. No entanto, é esperada uma estabilização do preço do Bitcoin na faixa entre US$ 92.000 e US$ 95.000.

“O Bitcoin tem superado as ações na base ajustada nas últimas semanas, e nessa últiima se valorizou acentuadamente também em relação ao ouro. Essa dissociação de desempenho em relação a ativos tradicionais indica que o token pode estar traçando seu próprio curso nos mercados financeiros globais.

Essa divergência destaca o papel do Bitcoin como um ativo de reserva de valor, e que está sendo cada vez mais visto por investidores institucionais e de varejo como resiliente às forças macroeconômicas que afetam os ativos de risco de forma mais ampla”, destaca Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.

Já Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, esse momento consolida a percepção de que o Bitcoin está cada vez mais inserido na dinâmica de ativos de longo prazo.

“Não há dúvidas de que o Bitcoin é um ativo que amadureceu diante dos olhos do mercado. Um ano após o halving, o Bitcoin acumula uma valorização de quase 50%, mesmo em um cenário macroeconômico e político complexo. Isso demonstra solidez dos fundamentos deste ativo”, disse.

De acordo com ele, as incertezas macroeconômicas globais e disputas tarifárias dominaram a agenda global, e impactaram fortemente os mercados financeiros, incluindo os preços dos ativos digitais.

“Mas quando olhamos os fundamentos da Web3, vemos que eles seguem fortes. O uso da rede Bitcoin indica robustez nos fundamentos onchain, como número de endereços ativos, volume de transações e taxas de hash, o que é um sinal positivo de que a rede segue sendo amplamente utilizada e de que há uma confiança de longo prazo dos investidores.

Em um mundo de crescentes tensões e disputas tarifárias entre diversos países, o BTC se mantém forte tanto pela oferta limitada, que confere ao ativo a possibilidade de uso como reserva de valor, quanto pela possibilidade de negociação ininterrupta e global”, comenta Nazar. 

Bitcoin análise técnica

O analista e fundador da Outset PR, Mike Ermolaev destacou que o Bitcoin voltou a subir acima da Bull Market Support Band (média móvel simples de 20/21 semanas), um dos indicadores mais importantes para a continuidade da tendência de alta. Segundo ele, embora o movimento seja positivo, é preciso atenção redobrada no próximo mês.

“É importante saber que o próximo mês trará muitos dados relevantes e será extremamente volátil. A faixa de suporte de alta é um dos fatores mais importantes que poderá levar o Bitcoin a novas máximas. No entanto, para esperarmos um novo topo histórico, o BTC precisa fazer dois fechamentos semanais acima desse nível de suporte após reconquistá-lo.”, disse.

Já Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, destacou que se o BTC fechar esta semana acima de US$ 94 mil haverá um movimento forte rumo a US$ 100 mil e uma nova máxima histórica.

“Gostaria de trazer uma informação importante sobre a alta de hoje: uma grande compra foi realizada pela Coinbase usando TWAP. Muito provavelmente se trata de uma compra institucional feita por um único agente.”

De acordo com Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o preço do Bitcoin está trabalhando em uma micro lateralização de topo, o que sugere um possível movimento de rompimento para cima a fim de buscar liquidez nas faixas de preços de US$ 95.580 e US$ 98.120.

“As faixas de preços acima citadas atuarão como fortes resistências de curto e médio prazo para o preço da principal criptomoeda do mercado.No entanto, caso entre força vendedora e reverta o movimento de alta, os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 88.630 e US$ 84.500”, disse.

“O interesse institucional continua a crescer, com os ETFs de Bitcoin e Ethereum estendendo sua sequência de entradas — algo que não víamos há meses. O Bitcoin registrou seu sétimo dia consecutivo de entradas, adicionando US$ 380 milhões, enquanto o Ethereum apresentou seu segundo dia seguido de fortes entradas, com US$ 104 milhões. Esse impulso no lado institucional é positivo, mesmo com a ação geral dos preços estagnada”, disse Valentin Fournier, Lead Research Analyst da BRN.

Segundo ele, a dominância do Bitcoin caiu pelo terceiro dia consecutivo durante o fim de semana, marcando a primeira vez desde fevereiro que a dominância enfraquece por múltiplas sessões. Para o analista, isso é um sinal inicial de realização de lucros e realocação para ativos de maior risco após a recente alta liderada pelo Bitcoin.

Além disso, ele aponta que a ação dos preços permaneceu contida no fim de semana e o Bitcoin oscilou próximo às máximas semanais desde a última quarta-feira, enquanto várias altcoins continuaram a ganhar terreno.

“Com um fluxo de notícias limitado e sinais de rotação de capital para ativos de menor capitalização, mantemos uma postura cautelosa. Nossa expectativa de uma possível correção de curto prazo permanece inalterada, e seguimos priorizando liquidez para capturar pontos de reentrada mais atrativos”, afirmou Fournier.

Sobre o posicionamento de portfólio, Fournier detalhou:

  • “Estamos mantendo baixa exposição geral a ativos digitais, com uma alocação de 60% em caixa.”
  • “25% em Bitcoin, que continua a atrair fluxos de ETFs e corporativos, sustentando suas máximas semanais.”
  • “10% em Solana, que apresenta forte crescimento em transações, mas permanece volátil no curto prazo.”
  • “5% em Ethereum, cuja dinâmica está perdendo força após o forte rali da semana passada.”

Portanto, o preço do Bitcoin em 28 de abril de 2025 é de R$ 540.940,27. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0018 BTC e R$ 1 compram 0,0000018 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 28 de abril de 2025, são: Monero (XMR), Fartcoin (FARTCOIN) e Bonk (BONK), com altas de 20%, 13% e 11% respectivamente

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 28 de abril de 2025, são: Artificial Superintelligence Alliance (FET), Pi Network (PI) e Optimism (OP), com quedas de -8%, -4 e -3% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de tom bark por Pixabay

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