Os touros conseguiram impedir os ursos de levar o preço do BTC abaixo de US$ 95 mil, no entanto, a força compradora não tem sido suficiente para levar o ativo acima de US$ 100 mil novamente e o final de semana pode trazer surpresas
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta sexta-feira (14) em R$ 559.292,26. Os touros conseguiram impedir os ursos de levar o preço do BTC abaixo de US$ 95 mil, no entanto, a força compradora não tem sido suficiente para levar o ativo acima de US$ 100 mil novamente e o final de semana pode trazer surpresas.
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Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, aponta que o Bitcoin atingiu o suporte na faixa de preço de US$ 94.100 na última quarta-feira, 12 de fevereiro e, após atingir a marca, o preço retomou a alta e voltou a ser cotado perto de US$ 98.000.
“Apesar da alta de curto prazo, podemos observar que o Bitcoin ainda está trabalhando em um canal de baixa desde 04 de fevereiro. Se houver rompimento do canal para cima, com alto volume comprador, os próximos alvos que servirão como ponto de resistência estão nas faixas de preços de US$ 102.200 e US$ 104.645. Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 92.700 e US$ 87.500”, disse.
Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que apesar de o Bitcoin ter zerado os ganhos de ontem, o comportamento do mercado mostra que os investidores não digeriram tão mal assim o aumento da inflação ao produtor nos EUA.
Segundo ele, isso sugere que as expectativas para um corte de juros, de fato, não eram das mais altas, afugentando uma parcela muito pequena do mercado dos ativos de risco.
“A pressão de venda no BTC existe. O varejo está liquidando posições e até os ETFs começaram a ver saídas. Porém, em relação aos fundos, esta é a primeira semana negativa, depois de seis semanas de fluxos positivos. Na outra ponta, as baleias, que já fizeram sua distribuição, agora acumulam a queda. Na semana passada, o volume de compras chegou aos US$ 3,8 bilhões. De certa forma, isso aponta uma percepção de otimismo por esse grupo de grandes players do mercado”, afirmou.
Assim, segundo Fernandes, mesmo que não seja possível cravar uma tendência clara para o Bitcoin, é fato que ainda existe muito ruído dentro do mercado, e a transição de governo nos EUA não é das mais simples. Isso torna ainda mais importante a calma para o investidor, que precisa ficar atento e seguir uma estratégia bem definida.
Olhando para os gráficos, o analista Manish Chhetri, aponta que se o BTC ultrapassar a faixa de consolidação superior de US$ 100.000, ele estenderá a recuperação para testar novamente sua máxima de 31 de janeiro de US$ 106.012.
“No entanto, o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário lê 44 após ser rejeitado de seu nível neutro de 50 na semana passada, indicando momentum de baixa. Além disso, a Convergência Divergência da Média Móvel (MACD) mostrou um cruzamento de baixa, sugerindo uma correção adicional à frente. No entanto, se o BTC romper e fechar abaixo da faixa de consolidação inferior de US$ 94.000, ele poderá estender o declínio para testar seu nível psicologicamente importante de US$ 90.000”, finaliza.
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Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de fevereiro de 2025 é de R$ 559.292,26. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 14 de fevereiro de 2025, são: Official Trump (TRUMP), Jupter (JUP) e XRP (XRP) com altas de 14%, 12% e 11% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de fevereiro de 2025, são: BNB (BNB), Bitget Token (BGB) e Sonic (S), com quedas de -5%, -4% e -3% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão
Fonte: CoinTelegraph
Foto de Alesia Kozik