Os touros voltaram a elevar o preço do BTC acima de US$ 98 mil, criando uma nova esperança de uma quebra da resistência de US$ 100 mil
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta sexta-feira (21) em R$ 563.224,42. Os touros voltaram a elevar o preço do BTC acima de US$ 98 mil, criando uma nova esperança de uma quebra da resistência de US$ 100 mil.

Beto Fernandes, analista da Foxbit, aponta que as máximas históricas de algumas bolsas norte-americanas ontem serviram de apoio para uma subida de preços do Bitcoin. O movimento sugere que os investidores realizaram lucros no topo e migraram para outros ativos, como o BTC, para evitar possíveis esgotamentos de força dentro do S&P.
“A geopolítica também foi um ponto importante para o desempenho hoje. As conversas para o fim da guerra na Ucrânia parecem estar andando bem, com Trump e Putin cada vez mais próximos. Até mesmo o Secretário do Tesouro norte-americano disse que é possível um alívio às sanções russas, caso as negociações sejam positivas. Mesmo com essa poeira ainda alta na visão do mercado, há alguns sinais de que ela pode estar começando a abaixar, facilitando movimentos um pouco mais acentuados”, destaca.
O relatório ‘Ahead of the Curve’ da K33 Research desta semana destaca que volumes, rendimentos, prêmios de opções e fluxos de ETFs atingiram áreas não vistas desde antes da eleição presidencial dos EUA em novembro, com volatilidade em mínimas de vários meses.

O relatório explica ainda que, em 13 de fevereiro, 37% das 100 maiores empresas dos EUA exibiram maior volatilidade de 30 dias do que o BTC, um nível não visto desde outubro de 2023. Conforme evidenciado no gráfico abaixo, tais regimes de volatilidade raramente duram muito, e os traders devem estar prontos para uma mudança repentina de regime.
“Um sentimento geral de aversão ao risco sugere que os traders estão preparados para a volatilidade negativa, enquanto níveis moderados de alavancagem atualmente apontam para riscos menores de cascatas de liquidação”, destaca o analista Manish Chhetri.
Além disso, o analista destaca que o relatório CryptoQuant desta semana explica que a demanda por Bitcoin continua baixa.
“O gráfico abaixo mostra que o crescimento aparente da demanda por Bitcoin diminuiu após acelerar em novembro-dezembro de 2024, estimulado pelos resultados da eleição presidencial dos EUA. Ele caiu para 70 mil esta semana, de 279 mil em 4 de dezembro”, disse.

Diante destes dados, o analista destaca que se o BTC se recuperar e ultrapassar o limite superior da faixa de consolidação de US$ 100.000, ele estenderá a recuperação para testar novamente sua máxima de 30 de janeiro de US$ 106.457.
“O indicador Convergência Divergência de Médias Móveis (MACD) mostrou um cruzamento de alta no gráfico diário na quinta-feira, dando um sinal de compra e indicando uma tendência de alta à frente. No entanto, o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário paira em torno de seu nível neural de 50, indicando uma falta de momentum e indecisão entre os investidores. Para que o momentum de alta comece, o RSI deve acelerar acima de seu nível neutro de 50”, afirma.

Já Rafael Bonventi, analista da Bitget, destaca que o nível crítico de suporte a ser observado é US$ 91.340, enquanto o preço se mantiver acima desse patamar, o cenário de alta segue válido. Caso perca esse suporte, a contagem baixista pode entrar em jogo, abrindo espaço para mais quedas.
“No lado da alta, a primeira resistência relevante está em US$ 97.700, seguida por uma zona de resistência mais forte entre US$ 98.030 e US$ 98.500, que inclui a máxima estrutural do dia 14 de fevereiro. Para confirmar um fundo sólido na onda 2 em círculo, o preço precisa formar um movimento de cinco ondas até US$ 99.350. Além disso, a zona de resistência de Fibonacci entre US$ 97.700 e US$ 99.348 será crucial”, disse.
Bonventi aponta que o mercado segue respeitando a contagem altista, mas com a falta de força, o volume indica um rali mais lento, sem o impulso característico de uma terceira onda forte. Ainda assim, os retestes estão segurando, o que reforça o viés comprador.
“Se o preço romper e sustentar acima da região de 98K-99K, a tendência de alta pode ganhar mais tração”, aponta.
Portanto, o preço do Bitcoin em 21 de fevereiro de 2025 é de R$ 563.224,42. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 21 de fevereiro de 2025, são: Story (IP), Jito (JTO) e Maker (MKR), com altas de 58%, 27% e 21% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 21 de fevereiro de 2025, são: Telcoin (TEL), Aptos (APT) e XRP (XRP), com quedas de -8%, -2% e -1% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão
Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Eivind Pedersen por Pixabay