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BTC sobe para US$ 106 mil e touros querem romper US$ 109 mil hoje

Bitcoin mantém trajetória de alta com apoio de fluxo institucional, tensão geopolítica e enfraquecimento do dólar.

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin  BTC está cotada na manhã desta quarta-feira, 21/05/2025, em R$ 603.766,88. Os touros não desistiram de romper com a máxima histórica e fizeram o BTC subir mais 1% em busca de quebrar US$ 109 mil ainda esta semana.

Bitcoin análise macroeconômica

André Franco, CEO da Boost Research, destaca que os mercados asiáticos registraram leve alta, impulsionados pela expectativa de novos acordos comerciais por parte dos EUA. No entanto, os rendimentos elevados dos títulos do Tesouro americano limitaram o apetite por risco.

Franco também aponta que o dólar seguiu sob pressão diante das incertezas fiscais e das políticas comerciais, o que contribuiu para a queda nos futuros do S&P 500, Dow Jones e Nasdaq no início da madrugada.

“Os preços do petróleo subiram após rumores sobre um possível ataque de Israel ao Irã, e o Bitcoin segue sua trajetória de alta, ao lado do ouro, impulsionado pela busca por ativos alternativos em meio às incertezas econômicas globais e ao enfraquecimento do dólar. No curto prazo, o impacto no preço do Bitcoin tende a permanecer levemente positivo, sustentado pelo enfraquecimento do dolar e pelo aumento do interesse institucional no ativo”, disse.

Bitcoin análise técnica

Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que o Bitcoin está bem fortalecido, já que a demanda tradicional chegou a US$ 3,3 bilhões, superando os US$ 2,97 bilhões do mês passado. Fora isso, o volume de capital em posições abertas no mercado de derivativos disparou para um recorde de US$ 72 bilhões.

“De acordo com o mapa de liquidez, os investidores venceram uma grande zona em US$ 104 mil e, agora ,podem buscar os US$ 107 mil. A depender da pressão compradora, isso pode afetar investidores que estão posicionados em short e, assim, alavancar ainda mais o preço. Caso contrário, há bolsões de liquidez consideráveis até os US$ 102 mil”, afirma.

Do ponto de vista técnico, segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget, o BTC permanece dentro de um canal ascendente de médio prazo, mas enfrenta uma resistência significativa na faixa dos US$ 107 mil.

Segundo ele, as médias móveis de curto prazo sinalizam tendência de baixa, refletindo o aumento da pressão vendedora no curtíssimo prazo, enquanto a média móvel exponencial de 200 períodos ainda indica suporte no longo prazo. A região de US$ 102 mil tem se mostrado um suporte crítico, e sua manutenção será fundamental para evitar uma correção mais acentuada.

“O mercado também registrou liquidações expressivas, com mais de US$ 675 milhões em contratos futuros encerrados, revelando o impacto da volatilidade sobre os traders alavancados e reforçando a concentração de liquidez nas zonas de US$ 102 mil e US$ 107 mil. Caso o suporte atual se sustente, o Bitcoin pode retomar a tentativa de rompimento da resistência, mirando inicialmente a máxima histórica em US$ 109 mil. Um rompimento bem-sucedido abriria espaço para novos alvos em US$ 122 mil e US$ 124 mil, conforme projetado por analistas técnicos”, disse

Por outro lado, Prado aponta que uma eventual perda do suporte em US$ 102 mil pode desencadear movimentos de correção mais intensos, especialmente se o fluxo institucional recuar ou se novos choques macroeconômicos surgirem no radar.

“Apesar disso, o interesse contínuo em ETFs e a presença de investidores institucionais seguem como fatores de sustentação para o mercado, ajudando a limitar quedas abruptas no curto prazo. Em resumo, o momento exige atenção redobrada dos investidores, que devem acompanhar de perto tanto os indicadores técnicos quanto os desdobramentos macroeconômicos”, finaliza.

Alocação para evitar riscos

Um novo relatório do Standard Chartered confirmou um movimento histórico: entidades governamentais de diversos países estão acumulando exposição a Bitcoin por meio da compra de ações da Strategy (MSTR). Esse é o primeiro registro desse tipo de aquisição em nível soberano, indicando que o Bitcoin está cada vez mais normalizado como ativo financeiro.

“O aumento da exposição governamental à Strategy reforça a confiança institucional e adiciona uma nova camada de demanda”, afirmou Valentin Fournier, analista-chefe de pesquisa.

O mercado também segue aquecido com a forte entrada de recursos em fundos de índice. Só na última semana, os ETFs de Bitcoin registraram US$ 329 milhões em aportes, enquanto os de Ethereum somaram US$ 65 milhões. Esses números superam as médias recentes e indicam o apetite contínuo de investidores institucionais.

“A participação institucional segue elevada, e o aumento no volume de negociações sugere que os preços atuais estão sendo validados por investidores de longo prazo, não apenas por traders em busca de ganhos rápidos”, destacou Fournier.

O Índice de Medo e Ganância reforça esse cenário: atualmente está em 69 pontos, em território de “ganância”, sinalizando um mercado otimista à medida que o Bitcoin se aproxima de sua máxima histórica.

“O mercado está testando resistências importantes. Embora um rompimento pareça provável, pode não ter a mesma força explosiva de outros ralis recentes, como os impulsionados por eventos políticos”, ponderou Fournier.

Na avaliação do analista, o posicionamento atual da carteira prioriza o Bitcoin, com 50% da exposição, seguido por Ethereum (20%) e Solana (10%). Os restantes 20% estão em caixa, prontos para serem alocados caso o mercado apresente uma correção.

“Estamos bastante expostos, mas seguimos cautelosos, mantendo uma reserva de liquidez para aproveitar oportunidades, caso a tendência perca força”, concluiu.

Bitcoin vai subir acima de US$ 110 mil

Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, destaca que o BTC continua subindo após confirmar o fundo duplo e romper a resistência de longo prazo.

“O preço se mantém acima da linha de tendência de suporte e forma uma bandeira ascendente. O próximo alvo continua sendo a zona de US$ 112 mil a US$ 115 mil, com os touros mantendo o momentum sob controle. O BTC ainda tem espaço para atingir a faixa de resistência superior”, afirmou.

Já Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, afirma que para uma nova alta, tudo dependerá do apetite ao risco dos detentores de STH e dos especuladores em ETFs.

Ele afirma que a leitura atual do MVRV de STH ainda não atingiu a linha “verde” de um desvio padrão (+1 STDV). Qualquer valor acima disso pode ser considerado um “super rali” – até que os detentores de STH decidam sair de suas posições.

Nas três altas anteriores deste ciclo de alta, o preço subiu, em média, cerca de 46% acima do nível de +1 STDV, o que no contexto atual corresponde a aproximadamente US$ 154 mil. No entanto, como o mercado está no estágio final da fase de alta e o apetite ao risco está contido, espero que as vendas comecem em torno de US$ 126 mil, impulsionadas por especuladores que compraram a US$ 84 mil.

“É importante observar que, embora o STH ainda possa estar disposto a manter os preços elevados, os especuladores em ETFs provavelmente começarão a vender, o que, com toda a probabilidade, pode servir como gatilho para uma correção”, afirma.

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Portanto, o preço do Bitcoin em 21 de maio de 2025 é de R$ 595.597,23. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 21 de maio de 2025, são: Pi Network (PI), Official Trump (TRUMP) e Fartcoin (FARTCOIN) com altas de 19%, 9% e 7% respectivamente .

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 21 de maio de 2025, são: Aave (AAVE), EOS (EOS) e Story (IP), com queda de -5%, -2% e -0,7% respectivamente.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.

Fonte: CoinTelegraph
Imagem de A M Hasan Nasim por Pixabay

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