Os touros conseguiram retirar o BTC da ‘zona de perigo’, perto do suporte de US$ 95 mil e elevaram seu preço para US$ 97 mil, contudo o ativo ainda continua preso em um movimento lateral abaixo de US$ 100 mil
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta quinta-feira (20) em R$ 556.274,84. Os touros conseguiram retirar o BTC da ‘zona de perigo’, perto do suporte de US$ 95 mil e elevaram seu preço para US$ 97 mil, contudo o ativo ainda continua preso em um movimento lateral abaixo de US$ 100 mil.
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Olhando para o aspecto macroeconômico, Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que o mercado foi atrás de segurança, deixando o Bitcoin e ações praticamente no zero a zero. O cenário macroeconômico é extremamente complexo e, aparentemente, preocupante para o Federal Reserve.
“A ata da reunião de janeiro trouxe uma cautela contundente e a suspensão do corte de juros, até que seja possível medir os efeitos da guerra comercial iniciada por Trump na inflação. Apesar de o tom do documento ser “ruim” para o mercado, os investidores já haviam precificado esses temores de forma antecipada. E com isso, a gente vê um BTC estagnado, enquanto o ouro atinge uma nova máxima histórica”, disse.
Segundo ele, o mercado de criptomoedas vai precisar de tempo até que estes gargalos e ruídos sejam minimamente resolvidos. Até lá, outros gatilhos vão precisar aparecer para que o BTC possa tracionar com maior força.
Entretanto, ele aponta que vale destacar que este zero a zero do Bitcoin diz muito sobre o otimismo do mercado, “a queda para os US$ 93 mil, ontem, foi rapidamente recuperada, e o preço se sustenta nos US$ 96 mil hoje. Ou seja, mesmo com a intenção de vendas, há uma parcela do mercado que ainda está ativa na ponta compradora e otimista com o futuro da criptomoeda”, disse.
O Índice de Medo e Ganância de Criptomoedas também tem oscilado entre medo e neutralidade desde o início de fevereiro, com leituras recentes de 49. O analista Alexander Kuptsikevich, aponta que sem uma queda no medo extremo, o mercado de criptomoedas terá dificuldade para encontrar as bases para uma alta.
“Conforme análises passadas, o BTC tinha uma zona importante para teste, entre US$ 93.500 até US$ 93 mil, que era média de 100 no diário, mais Fibonacci, mais Smart Money. O mercado foi lá buscar liquidez nessa zona de preço na quarta-feira (ontem), e logo depois o mercado já fez um repique e voltou para a base da resistência, que neste momento está entre US$ 97.500 até US$ 98 mil”, destaca Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin.
Segundo Miranda, para que o mercado saia da tendência de baixa do intraday, ele precisa se consolidar acima dos US$ 98.500, “enquanto isso não ocorrer, possivelmente veremos ele nesse range entre US$ 98 mil até US$ 94 mil, podendo cair mais e buscar alvos entre US$ 93 mil a US$ 92 mil, mas eu acho muito difícil na configuração atual o mercado buscar alvos longos para baixo, do tipo US$ 70 mil, como a gente vê alguns profissionais falando, e como eu também vejo uma certa dificuldade do BTC ir buscar os US$ 124 mil/ US$ 130 mil”;
“Então, possivelmente, enquanto não entrar um grande fluxo comprador, o mercado vai ficar nesse ping pong entre US$ 93 mil e US$ 100 mil”, finalizou.
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Portanto, o preço do Bitcoin em 20 de fevereiro de 2025 é de R$ 556.274,84. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 20 de fevereiro de 2025, são: Sonic (S), Bittensor (TAO) e Celestia (TIA), com altas de 16%, 15,4% e 15% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 20 de fevereiro de 2025, são: Movement (MOVE), Litecoin (LTC) e Floki (FLOKI), com quedas de -6%, -5,7% e -5,6% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão
Fonte: CoinTelegraph
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay