Os touros estão perdendo força e não conseguiram segurar o preço do BTC acima de US$ 98 mil, com a queda no volume de negociações no final de semana os ursos podem testar o suporte de US$ 95 mil.
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin BTC está cotada na manhã desta sexta-feira (07), em R$ 565.014,07. Os touros estão perdendo força e não conseguiram segurar o preço do BTC acima de US$ 98 mil, com a queda no volume de negociações no final de semana os ursos podem testar o suporte de US$ 95 mil.
“Tudo o que você precisa saber sobre esse ciclo de alta: desde que atingiu US$ 28 mil, a atividade de endereços caiu para território negativo. Isso quer dizer que, a maior parte da rede está em modo HODL, que até maio de 2025 terá durado dois anos”, destacou o analista Axel Adler Jr.
Olhando para o cenário macroeconômico, Beto Fernandes, analista da Foxbit, destaca que apesar do esforço do mercado, o Bitcoin não conseguiu manter a alta do dia e voltou para correção. Este é um reflexo do mercado como um todo, que não soube muito bem para qual direção andar.
“Não só está no radar a guerra comercial entre Estados Unidos e China, como fica a dúvida sobre como será a análise dos dados de emprego dos Estados Unidos, depois que Powell, em discurso, sugeriu uma possível desvinculação do mercado de trabalho com a taxa de juros. Claro que essa desassociação não é tão simples assim. Não à toa, o aumento dos pedidos por seguro-desemprego traz uma “vantagem” para quem aposta no corte de juros. Porém, o payroll vai ser decisivo amanhã para pavimentar as projeções”, disse.
Segundo Fernandes, esse tipo de comportamento do mercado incentiva a lateralização, no caso do Bitcoin, isso se traduz com uma demanda mais enfraquecida. Ela ainda está lá, mas falta intensidade para que a criptomoeda continue subindo.
“Um bom exemplo são os ETFs, que viram um fluxo positivo ontem, mas na casa dos US$ 60 milhões – algo bem abaixo do que estávamos acostumados a ver”, finaliza.
Assim como Fernandes, Rodrigo Miranda, criador da Universidade do Bitcoin, também destaca que o BTC e o mercado cripto estão cada dia mais correlacionados ao mercado tradicional e os dados da economia americana vão gerar forte impacto no preço do criptoativo.
Segundo ele, o mercado acionário americano ainda está numa tendência de alta e se o mercado acionário continuar aquecido isso vai favorecer ao Bitcoin. Porque a entrada de fluxo financeiro no mercado tradicional faz com que uma boa parte migra para o Bitcoin.
“E o Bitcoin nesse momento ele continua nessa fase de lateralização entre US$ 92 mil até US$ 102 mil.Então todos hoje estão de olho, aguardando os dados referentes ao seguro-desemprego americano, aos dados econômicos, do payroll, para ver como é que o mercado vai reagir. Porque neste momento o mercado está com baixa liquidez, baixa volatilidade e meio parado após a grande correção que nós tivemos no domingo passado. O mercado está numa fase de acumulação para em breve fazer novas altas”, disse.
Do ponto de vista da análise gráfica, Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, aponta que para que ocorra a retomada da alta, o BTC precisa superar, com muita força compradora, a região de liquidez dos US$ 102.200. Caso a resistência citada seja superada, os próximos alvos da alta estão nos US$ 104.645 e US$ 108.300.
“Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 94.100 e US$ 87.500”, disse.
Já Rafael Bonventi, analista da Bitget, destaca que o BTC segue em uma forte tendência de alta, mantendo sua estrutura bullish com topos e fundos ascendentes, apesar da flutuação dos últimos dias.
Ele aponta que o suporte-chave a ser observado está em US$ 91.270—perder esse nível pode abrir espaço para uma correção mais profunda, com possibilidade de teste entre US$ 85 mil e US$ 80 mil.
“No lado positivo, a resistência local está entre US$ 97.980 e US$ 98.470. Se os touros conseguirem romper essa zona, a próxima grande barreira está entre US$ 99.128 e US$ 100.840 um rompimento aqui pode acelerar ainda mais o movimento de alta”, destacou.
Portanto, o preço do Bitcoin em 07 de fevereiro de 2025 é de R$ 565.014,07. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 07 de fevereiro de 2025, são: Flare (FLR), BNB (BNB) e Fasttoken (FTN), com altas de 3%, 1% e 0,1% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 07 de fevereiro de 2025, são: Onyxcoin (XCN), Bittsor (TAO) e Sonic (S), com quedas de -7%, -6% e -5% respectivamente.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil e do Caderno Baiano. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.
Fonte: CoinTelegraph
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