Medidas foram aplicadas durante três anos e permitiram a realização segura de aproximadamente cinco mil jogos no país
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por meio da Comissão Médica e de Combate à Dopagem da entidade, encerrou, no início de 2024, um ciclo de três anos de protocolos que determinavam a apresentação de certificado de vacinação contra a COVID 19 para elegibilidade de inscrição na súmula das partidas organizadas pela CBF. O intenso trabalho realizado por um verdadeiro time de médicos e infectologistas permitiu, com segurança, realizar aproximadamente cinco mil jogos, com todas as competições programadas pelo Departamento de Competições executadas.
“Trata-se do fechamento de uma página difícil, mas histórica. Depois de três anos, encerramos os protocolos obrigatórios determinados pela Comissão Médica e de Combate à Dopagem da CBF. Foram dois anos com a realização de testes em todas as equipes de todas as séries e categorias do futebol feminino e masculino. Era obrigatório estar com testes negativos para ter elegibilidade de inscrição na súmula do jogo. Um sistema informatizado foi criado especialmente para esse rigoroso controle. Todo esse protocolo era aplicado não só aos jogadores mas para Comissões Técnicas, Staff e até aos gandulas que participavam das partidas. Foram medidas fundamentais pela saúde de todos e que garantiram a continuidade das partidas e a manutenção da cadeia produtiva do futebol, além de manter viva uma das maiores paixões do brasileiro” explica o Dr. Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica e Combate à Dopagem da CBF.
Segundo Pagura, a Copa do Nordeste, que foi a primeira competição nacional a retornar após o período de paralisação dos campeonatos, será a primeira com a retirada total do protocolo. Mas, assinala ele, apesar da retirada das exigências, a atenção e vigilância permanecem.
“Continuamos a orientar os Departamentos Médicos dos Clubes para estarem vigilantes. Essa medida ocorre após felizmente termos uma importante diminuição dos casos no mundo e em nosso país. De qualquer maneira, estaremos vigilantes e, surgindo qualquer modificação ou nova determinação de autoridades sanitárias, uma nova diretriz médica a ser incorporada ao Regulamento Geral de Competições poderá ser publicada”, destacou Pagura.