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CMS: Piso do magistério e trens suburbanos são temas da Tribuna Popular

Espaço foi ocupado por representantes da Federação dos Trabalhadores da Educação e da Unibairros.

O pagamento do piso nacional no magistério e a retirada dos trens do Subúrbio Ferroviário para a implantação, sem conclusão há anos das obras, de um novo modal de transporte na região foram os principais temas debatidos na Tribuna Popular da Câmara, na tarde desta segunda-feira (22). Os trabalhos da 32ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura foram conduzidos pelo vereador Isnard Araújo (PL).

Os sindicalistas Valdir Silva e Sara Santiago defenderam, em nome da da Federação dos Trabalhadores da Educação, mais investimentos em educação e o cumprimento da lei que estabelece o piso do magistério. Valdir frisou que “os profissionais da educação têm que ter os seus direitos garantidos por lei”.

A colega sindicalista Sara Santiago frisou que “educação é o principal pilar da sociedade”. Ela defendeu um reajuste linear na carreira do magistério e informou que a categoria está há sete anos sem reajuste.

Trens

“A falta dos trens vem prejudicando há anos a população do Subúrbio Ferroviário”, destacou Joceval Elias Tiburcio, representante da União dos Bairros do Município de Salvador e Região Metropolitana (Unibairros). Ele falou dos problemas vividos pelos trabalhadores da região, notadamente os ambulantes e informais, “que ficaram sem trens e nenhum outro modal entrou em funcionamento”. 

Elias considerou “um crime a destruição da rede ferroviária” e apelou para o governador Jerônimo Rodrigues resolver a questão herdada do ex-governador Rui Costa, “e que prejudica o povo suburbano”. Disse ainda que o custo do projeto com os chineses aumentou consideravelmente ao longo dos anos e já ultrapassa R$ 5 bilhões. Ressaltou, ainda, a luta do vereador Átila do Congo (Patriota) na busca de solução do problema.

Moradores prejudicados com a falta dos trens do Subúrbio Ferroviário ocuparam as galerias do Plenário Cosme de Farias da Câmara com cartazes pedindo uma solução. 

O vereador Átila do Congo frisou que “o povo pobre do Subúrbio Ferroviário não pode continuar sofrendo com a falta dos trens, além de pagar uma tarifa de transporte muito acima do valor que era de R$ 0,50”. 

Ainda nos comentários da Tribuna Popular, o vereador Claudio Tinoco (União) esclareceu que “o contrato do governo estadual com o Consórcio Chinês é para a construção de monotrilho e não VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)”.

O vereador Téo Senna (PSDB) disse que ninguém sabe qual é o projeto de transporte urbano do governo estadual com o Consórcio Chinês: “É monotrilho ou VLT? Ninguém sabe!”. 

A vereadora Marta Rodrigues (PT) e os colegas Augusto Vasconcelos (PCdoB) e Arnando Lessa (PT) trataram do tema educação e defenderam o pagamento do piso salarial para o magistério. Por sua vez, o vereador Tiago Ferreira (PT) disse que “confia no governador Jerônimo para resolver o problema dos trens do Subúrbio”. 

Repúdio ao racismo

Os atos racistas de torcedores valencianos contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, no jogo Valência 1×0 Real Madrid, no domingo, repercutiram na Câmara e foram repudiados pelos vereadores Augusto Vasconcelos, Átila do Congo e Leandro Guerrilha (PP).

Fonte: ASCOM CMS
Foto: Reginaldo Ipê

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