A subcoordenadora do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec), Alana Matos, apresentou palestra, na manhã da quarta-feira (7), sobre as ações do órgão na atuação em eventos críticos envolvendo desastres naturais, no âmbito do “Estágio Regional de Coordenação e Cooperação com Agências (OCCA)”. O encontro foi realizado no auditório da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (ESFCEx).
Na ocasião, foi abordada a temática “Apoio à Defesa Civil em eventos críticos envolvendo desastres naturais”. O convite partiu do comandante da 6ª Região Militar, general de divisão, André Luiz Aguiar Ribeiro.
Também presente na ocasião, o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, destacou os avanços atingidos pela Defesa Civil de Salvador nos últimos nove anos, quando recebeu investimentos massivos da Prefeitura, passando a atuar como um órgão essencialmente de ações preventivas. “O impacto das mudanças climáticas nas cidades apresenta novos desafios aos gestores públicos. É preciso esforço para encontrar soluções permanentes voltadas a ampliação da previsibilidade das ocorrências climáticas e a criação de protocolos para mitigar potenciais perigos”, disse.
Alana, por sua vez, afirmou que a reformulação da Codesal exigiu requalificação e ampliação do corpo técnico formado por engenheiros, géologos, arquitetos, ambientalistas, a criação do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme, que usa tecnologia de ponta para previsão climática e emissão de alertas às comunidades que vivem em áreas de risco, e a constante promoção de ações educativas visando a percepção de risco em áreas de encostas.
A subcoordenadora salientou ainda que os esforços têm apresentado resultados positivos. “O trabalho realizado pelo Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC) junto à Defesa Civil tem nos permitido atravessar momentos críticos, como o da Operação Chuva 2020, que teve o maior acumulado de chuvas em 36 anos, e o da Operação de 2021, marcada pela pandemia do coronavírus, mas sem o registro de perda de vidas”, lembrou.
Segundo os organizadores, o Estágio tem por objetivos nivelar conhecimentos para o planejamento e a execução de OCCA no âmbito da 6ª Região Militar; estudar o assunto com ênfase em Operações Interagências de apoio à defesa civil, sobretudo em eventos críticos envolvendo desastres naturais; e realizar a coleta de experiências a serem analisadas com possíveis lições aprendidas, melhores práticas e ações corretivas.
Fonte: Secom PMS
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