Iniciativa ajuda produtores de Cânhamo e Cannabis a dar visibilidade para o público sobre a operação e a avaliar se o produtor possui ou não um cultivo baseado em agricultura regenerativa
Devido ao comércio ilegal de Cannabis, a confiabilidade dos players desse mercado acaba sendo questionada com relação a pontos importantes da sua cadeia logística, como a importação da semente, venda do produto, parceiros de produção, etc. De olho neste mercado, que deve chegar a US$ 105 bilhões até 2026, de acordo com estudo de 2021 da Prohibition Partners, a Kanna, empresa pioneira em unir o mercado promissor do cânhamo com a tecnologia blockchain, lança sua plataforma de certificação que traz transparência para a operação de cultivo.
A plataforma da Kanna traz um produto que ajuda os produtores a dar visibilidade na sua operação para o público e avaliar se o produtor possui ou não um cultivo baseado em uma agricultura regenerativa e responsável. Ela também é peça chave para o desenvolvimento do protocolo da Kanna, que no futuro visa auxiliar os produtores para que seu cultivo gere créditos de carbono e possa se beneficiar de práticas de sustentabilidade, além de envolver os detentores do token nesse processo.
Os detentores do Token KNN – que dá acesso a um ecossistema de benefícios na cadeia do cânhamo – participarão das auditorias dos cultivos parceiros da Kanna, atuando de maneira ativa em uma comunidade focada em expandir o potencial sustentável relacionado ao cultivo de cannabis e serão recompensados pela atuação.
A certificação gera um documento que verifica as práticas empregadas na cadeia produtiva e possibilita que o produtor coloque um selo de cultivo sustentável em seu site e outros canais de comunicação. O selo levará para uma página do projeto de cultivo contendo as principais informações relacionadas a regulamentação da empresa, produtos, práticas, logística e resultados gerados pelo laudo do processo, ajudando na confiabilidade sobre a operação.
Como é feito o Processo de Validação?
A auditoria de cultivos da comunidade Kanna visa substituir o intermediário do processo de validação e certificação dos dados do cultivo.
O processo consiste em:
- Cadastro na plataforma, feito pelo produtor;
- Envio de documentação e provas relacionadas ao cultivo, feito pelo produtor;
- Verificação e avaliação da documentação enviada, feita pelos membros da comunidade respeitando as diretrizes da LGPD;
- Emissão do laudo da operação via plataforma da Kanna;
- Exibição das informações sobre o cultivo e certificação na dApp da Kanna.
A Kanna já possui 3 parceiros que cultivam cannabis em território nacional, confirmados para o primeiro ciclo de certificação. Entre eles estão a ThSer (Associação de Cannabis Terapêutica de São Paulo) que tem como missão proporcionar apoio, informações e acesso responsável à cannabis medicinal para pacientes em São Paulo, e a APEPI no Rio de Janeiro, uma das maiores associações de cannabis do país que hoje já conta com mais de 8 mil paciêntes associados.
Blockchain
“As principais informações do laudo do cultivo são registradas na Blockchain para trazer credibilidade e confiança no processo”, afirma o CEO e cofundador da Kanna, Luis Quintanilha. O processo consiste na apresentação de documentos relacionados ao projeto, que vão desde documentos fiscais e licenças, até provas do consumo, poluição e reparação de danos, validados pelos membros da comunidade Kanna, recompensados por essa atividade.
A comunidade da Kanna conta com nomes como a sócia Sinapse Social, que tem em seu quadro os advogados que criaram a tese do Habeas Corpus para o plantio doméstico e produção de remédios à base de Cannabis no Brasil, e estão envolvidos em centenas de decisões favoráveis à planta. A Sinapse é reconhecida no mercado por contar com advogados expoentes da Cannabis Law no Brasil e fundadores da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas.
Sobre a Kanna
A Kanna é uma comunidade que incentiva práticas sustentáveis e de agricultura regenerativa através de uma plataforma que audita a cadeia produtiva de cannabis. Além de absorver mais CO2 por hectare do que qualquer outra cultura conhecida e da alta capacidade de fitorremediação, as estopas de cânhamo podem ser usadas na produção de papel, descartando a necessidade de corte de árvores. Liderada por Luis Quintanilha, ex-CMO da Gama Academy, a Kanna conta também com a Sócia & COO Natália Garcia, ex-diretora de riscos da FoxBit; Gastón Lepera, consultor internacional em assuntos regulatórios da Cannabis na América Latina e pioneiro na regulamentação da Cannabis no Uruguai; Emílio Figueiredo e Ricardo Nemer, advogados expoentes da Cannabis Law no Brasil e fundadores da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas, a Sinapse Social, o Sócio & Web3 Advisor da Kanna Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin.
Imagem: Kanna Coin